sexta-feira, 19 de julho de 2013

AIE constata queda de preços de futuro do petróleo e redução da demanda


Agencia EFE
Paris, 13 nov (EFE).- Os preços do mercado de futuro do petróleo caíram entre outubro e novembro para o mínimo nos últimos quatro meses, constatou nesta terça-feira a Agência Internacional de Energia (AIE), que vinculou a queda ao pessimismo sobre a recuperação econômica mundial, e revisou para baixo a demanda prevista para 2013.
Os preços do petróleo baixaram mais depois das eleições presidenciais nos Estados Unidos, por causa da perspectiva de que esse país incorra a partir de janeiro no que se qualifica como 'abismo fiscal' se não conseguir um acordo para limitar seu endividamento.
A AIE revelou em seu relatório mensal sobre o mercado mundial do petróleo que a demanda mundial de petróleo para o ano que vem cairá, segundo suas previsões, para 90,1 milhões de barris diários, uma redução de 290 mil barris diários em relação a suas estimativas anteriores.
Os especialistas da agência com sede em Paris consideram que os problemas de distribuição de petróleo que afetaram os EUA pelas consequências do furacão 'Sandy', assim como outros fenômenos, tal como a retirada da produção iraniana por causa das sanções internacionais sobre esse país, não causaram uma alta de preços.
O estado da economia mundial mostra à AIE que os problemas na distribuição, e em geral na oferta de petróleo, não se traduziram em altas de preços, mas ao contrário.
As estimativas para a demanda do quarto trimestre de 2012, segundo o relatório, foram rebaixadas em 850 mil barris diários em relação às previsões anteriores.
No entanto, a análise da AIE acerca das consequências que para os consumidores em geral e para a economia mundial tem a redução de preços, é que não há motivos para a satisfação.
Concretamente, o relatório da agência considera que a crescente integração do mercado de petróleo está tendo como consequência um maior risco para a manutenção sem cortes da distribuição dos produtos aos consumidores.
Decisões judiciais regionais ou locais nos canais de refino e de distribuição de produtos ao consumidor final têm cada vez mais impacto, segundo a AIE, que no entanto adverte sobre a continuidade dos riscos caso um corte na produção afete toda a cadeia.
Quanto aos preços, a agência registrou uma redução para os petróleos de referência entre final de outubro e começo de novembro de cerca de US$5 a US$ 9 por barril, o que deixou o Brent nos US$ 109,25 e o WTI ao redor dos US$ 85. EFE

segunda-feira, 15 de julho de 2013

SONY ANUNCIA PS4 A R$ 4 MIL E USUÁRIOS PROTESTAM

PREÇO DO CONSOLE AQUI NO BRASIL SERÁ DEZ VEZES MAIOR QUE O COBRADO NOS ESTADOS UNIDOS

PlayStation 4 (Foto: Getty Images)
A Sony anunciou nesta quinta-feira (17/10) o preço do console PlayStation 4. O equipamento chegará ao Brasil custando R$ 3.999. O preço é dez vezes maior que o valor anunciado para o mercado americano, de US$ 399.
Comparando com o seu principal rival, o XBox, o preço salgado do PS4 também surpreende. Aqui no Brasil, a previsão é que o console da Microsoft chegue por R$ 2.200.
Segundo a empresa, os impostos e a taxa de importação que o Brasil cobra sobre o produto são os motivos para o valor tão mais alto. Mas os fãs do console não engoliram a justificativa e protestam na internet. No Twitter, as hashtags #PS4K e Sony estavam entre os trending topics na tarde desta quinta.
Até um Tumblr foi criado em protesto ao alto valor do console. O endereço Troco PS4 portraz uma lista de coisas que poderiam ser compradas por R$ 4 mil. Entre elas estão um Fusca 78 e uma moto.
O preço do PS4 no Brasil foi tema da coluna de Guilherme Felitti, jornalista de Época NEGÓCIOS, na rádio CBN. Quer ouvir? Clique no player aí embaixo.