domingo, 7 de setembro de 2014

Cães que inspiraram dona a se tornar fotógrafa viram 'modelos' na web

Elke Vogelsang conta que a cadela Noodles a inspirou a estudar fotografia.
Fotos compartilhadas na internet atraíram interesse dos primeiros clientes.

Noodles, Scout e Ioli, os três cachorros da fotógrafa alemã Elke Vogelsang (Foto: Elke Vogelsang)

Fotos de animais de estimação devem ocupar posição de destaque no ranking de imagens mais publicadas nas redes sociais e na internet em geral. Mas para a alemã Elke Vogelsang, publicar as fotos de seus três cachorros acabou por ter influência direta na carreira que ela decidiu seguir há 3 anos.
Baseada em Hildesheim, Alemanha, Elke é fotógrafa profissional e se dedica principalmente a retratos de pessoas e de animais de estimação. O tempo livre, no entanto, é bastante gasto com Noodles, Scout e Ioli: os três vira-latas resgatados que se tornaram seus principais modelos fotográficos. VEJA A GALERIA.

A fotógrafa e Scout, um de seus cães resgatados (Foto: Reprodução)
"Sempre tivemos cachorros em nossa família, e minha mãe já era uma entusiasta da fotografia. Então eu sempre tive uma câmera comigo em todas as excursões de escola e nos feriados. Por isso, cães e fotografia sempre tiveram um papel importante na minha vida", conta Elke.
A soma dos dois elementos para resultar em uma opção profissional teve início com o surgimento de Noodles ("Macarrão" em inglês), a primeira cachorra que a alemã decidiu adotar. "Quando ela se juntou a nós, senti a necessidade de aperfeiçoar minha fotografia para conseguir capturar sua beleza e personalidade."
Mais adiante, depois de um período de estresse quando um familiar adoeceu, Elke acabou usando a fotografia como um escape de criatividade; e quando Scout e Ioli também se juntaram à família não tiveram escolha, também viraram modelos.
"Por conta das várias fotos de cães que compartilhei na internet, tive mais e mais pessoas perguntando se eu poderia fotografar seus cachorros também. Transformei minha paixão em profissão, e não poderia estar mais feliz. Isso já tem três anos", explicou a fotógrafa por e-mail ao G1.
Cada um deles é tão único e especial. Cada sessão de fotos é imprevisível, e eu amo as surpresas e os desafios"
Elke Vogelsang, fotógrafa
Ela diz que os três são "cães de companhia para fotos" muito bem treinados, como costuma chamá-los. "Mas como meus três cachorros têm personalidades muito diferentes, continua sendo muito fascinante tentar antever suas reações ou pensar em como traduzir uma ideia em uma foto com eles", afirma.
Elke considera uma das partes "mais excitantes" do trabalho a maneira como ela acaba conhecendo personalidades tão diferentes entre seus modelos animais. "Cada um deles é tão único e especial. Cada sessão de fotos é imprevisível, e eu amo as surpresas e os desafios".
Sobre seu próprio trio canino, ela distingue as reações de cada um deles durante as sessões de fotos. "O mais difícil é tentar manter os outros dois fora do quadro quando não é a vez deles", brinca.
Você pode ver mais fotos de Elke Vogelsang no site da fotógrafa. Abaixo, nas legendas, ela descreve cada um de seus cachorros.

'Uma adora aprender, e você pode ensiná-la qualquer truque. É a Noodles. Mas falta a ela um pouco de senso de paciência', diz Elke (Foto: Elke Vogelsang)
'Uma adora aprender, e você pode ensiná-la qualquer truque. É a Noodles. Mas falta a ela um pouco de senso de paciência', diz Elke (Foto: Elke Vogelsang)

'Com a Scout, você pode fazê-la sentar-se em qualquer lugar e ela vai esperar ali por eras, fazendo suas próprias coisas, como cheirando o vento, observando o cenário, curtindo o sol. Mas ela não é capaz de fazer qualquer truque', conta a dona e fotógrafa (Foto: Elke Vogelsang)
'Com a Scout, você pode fazê-la sentar-se em qualquer lugar e ela vai esperar ali por eras, fazendo suas próprias coisas, como cheirando o vento, observando o cenário, curtindo o sol. Mas ela não é capaz de fazer qualquer truque', conta a dona e fotógrafa (Foto: Elke Vogelsang)

'Já o Ioli é super bacana, age como uma diva como se o mundo fosse um palco e ele fosse o único astro. Mas é difícil conseguir um olhar diferente dele, já que ele fica sentado esperando, preparado para um close, olhando cheio de marra para a câmera, esperando pelo prêmio', afirma. Ele teve um olho removido ainda com poucos meses de vida porque desenvolveu um tumor (Foto: Elke Vogelsang)
'Já o Ioli é super bacana, age como uma diva como se o mundo fosse um palco e ele fosse o único astro. Mas é difícil conseguir um olhar diferente dele, já que ele fica sentado esperando, preparado para um close, olhando cheio de marra para a câmera, esperando pelo prêmio', afirma. Ele teve um olho removido ainda com poucos meses de vida porque desenvolveu um tumor (Foto: Elke Vogelsang)


segunda-feira, 9 de junho de 2014

Novas obras, novos caminhos

Nesta segunda-feira (9), a Prefeitura do Natal vai entregar o complexo viário no entorno da Arena das Dunas. Porém, nem todas as intervenções estarão finalizadas e prontas para o uso da população. Apesar da liberação, nem todos os trechos estarão acessíveis e, nos dias de jogo, toda a área estará bloqueada. Faltando apenas cinco dias para o início da Copa do Mundo, os natalenses não sabem ao certo como ficará o tráfego de veículos naquela área. Nesta edição, a TRIBUNA DO NORTE traz um mapa mostrando como o trânsito será afetado.

Prefeitura de Natal promete concluir e já liberar amanhã, para tráfego de veículos, maioria das obras no entorno da Arena das Dunas

Composto de seis túneis, dois viadutos e duas passarelas, o complexo Dom Eugênio de Araújo Salles foi construído em apenas seis meses. Das dez obras, pelo menos uma – o viaduto na marginal da BR-101 –  não estará pronta até o fim da Copa e outra – o túnel da rua Raimundo Chaves – não será liberado para o tráfego amanhã. De acordo com a secretaria Municipal de Obras Públicas e Infraestrutura (Semopi), a  previsão de entrega do túnel é o dia 15 de junho e o viaduto da BR-101 deve ter tráfego liberado no fim de julho.

O secretário adjunto de Operações da Semopi, Caio Múcio Pascoal, garante que a partir de amanhã a Prudente de Morais não terá mais as complicadas intervenções de trânsito que tanto prejudicaram a vida de milhares de natalenses. O trânsito será livre com liberação do viaduto estaiado e dos túneis no cruzamento da avenida Capitão Mor Gouveia e da rua Lima e Silva.

As construções dos equipamentos que serão entregues amanhã já estão concluídas e, de acordo com a Semopi, passam por serviços de limpeza, acabamento e sinalização. Até ontem, 1.450 trabalhadores estavam realizando atividades relacionadas às obras de mobilidade.

Não foi necessário nenhum aditivo no recurso na obra orçado em R$ 222 milhões. De acordo com a Prefeitura, o Regime Diferenciado de Contrato (RDC) – sistema de licitação adotado para estas obras – contempla o objeto contratado com as exigências impostas pelo contratantes. No caso, a empresa teria que entregar no dia previsto já em licitação independente das medidas tomadas para o cumprimento.

Hoje, serão inaugurados o viaduto estaiado, de 325 metros de extensão; o túnel da avenida Lima e Silva com a avenida São José; o túnel da avenida Jerônimo Câmara em direção a avenida Prudente de Morais e a passarela nesta mesma avenida. Com estas entregas será liberada toda a avenida Prudente de Morais.

As obras de todo o Complexo Viário de Natal estão orçadas em R$ 222,4 milhões, sendo R$ 179,9 milhões repassados pelo Governo Federal por meio de recursos do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) e R$ 42,5 milhões de contrapartida da Prefeitura do Natal. A obra é de responsabilidade do consórcio constituído entre a Construtora Queiroz Galvão (60%) e Ferreira Guedes (40%) e foi estimada para ser concluída dentro do prazo de 330 dias.

Pendências

Além do túnel da Raimundo Chaves, o binário da Capitão Mor Gouveia com a Jerônimo Câmara, a macrodrenagem da Arena das Dunas, o viaduto da BR-101 e o serviço de padronização das calçadas não serão concluídos antes dos jogos do Mundial em Natal. A macrodrenagem enfrentou dificuldades durante as chuvas, deve ser concluída dois meses após a Copa e é fundamental para o andamento da obra do binário. Essa, tem previsão de ser liberada em meados de setembro.

Do serviço nas calçadas dos principais corredores viários de Natal e suas vias adjacentes, é visível que não será concluído dentro do prazo previsto. A rua Lima e Silva, no trecho entre a Prudente e a rua São José, é um exemplo, onde diversas calçadas foram quebradas e estão no barro, sem qualquer sinal de que alguma serviço está em andamento. A obra orçada em R$ 24,5 milhões para 55 quilômetros de calçadas executou cerca de 12 km, segundo a Semopi devido a questionamentos do Ministério Público a respeito das adequações de acessibilidade.

sábado, 31 de maio de 2014

A Orquestra Filarmônica Evangélica Gênesis (OFEG) hoje grava o seu 1ª DVD, um fato histórico.

A Orquestra Filarmônica Evangélica Gênesis (OFEG) é um órgão de louvor da Igreja Assembléia de Deus em Natal, Rio Grande do Norte. 

A Orquestra Filarmônica Evangélica Gênesis está completando 60 anos de fundação este ano e hoje vai entra pra história na gravação do seu primeiro DVD, marcando essa geração.

Sua História.


Banda de Música IEADERN - 1954Primeira apresentação com Violino
1. INÍCIO DO MOVIMENTO MUSICAL. O Ministério de Música da Assembléia de Deus de Natal/RN - Templo Central, teve o seu início na década de 30, quando a igreja em Natal vivia um amplo crescimento e desenvolvimento, nesta década sediou a 1ª Convenção Geral das Assembléias de Deus no Brasil- CGADB, com a vinda de 18 pastores e missionários, entre os quais: Lewi Pethrus (Estocolmo/Suécia), Gunnar Vingren, Daniel Berg e outros missionários suecos em atuação no País, juntamente com os principais líderes nacionais. Nesta Convenção foi definida a ida de todos os missionários estrangeiros para o Sul/Sudeste; a entrega dos trabalhos da região Norte/Nordeste aos pastores brasileiros; a criação do Jornal Mensageiro da Paz que até hoje circula nacionalmente e também o ministério e trabalho das mulheres na igreja. Nesse contexto de expansão da igreja, o irmão major Andrade, organizou e criou em 1935 o coral. No dia 24 de janeiro de 1938, cinco músicos formaram um pequeno Conjunto Instrumental: Tenente Onel, (violoncelo), Saraiva (Saxofone), Nelson Bezerril (clarinete), Paulo Gonzaga (sax-soprano), e Afrodísio (clarinete), este grupo instrumental começou a fazer parte na liturgia dos cultos acompanhando o Coral e depois começaram a atuar separadamente. 


Orquestra Filarmônica Evangélica Gênesis - 1997
2. BANDA DE MÚSICA. A Banda de Música da Igreja Assembléia de Deus Natal/RN originou-se da iniciativa desses músicos, membros da igreja, sendo efetivada em 01 de agosto de 1954, pelo Pastor Nelson Bezerril, com 32 componentes do sexo masculino, que com muita dedicação incentivou o crescimento espiritual e técnico da Banda de Música Assembléia de Deus - Natal/RN, empenhando até mesmo recursos próprios. 


3. A FORMAÇÃO DOS MÚSICOS. O primeiro professor de música da igreja foi o pastor Nelson Bezerril, que estudava clarinete na Escola de Música Santa Cecília em Natal, vindo posteriormente a assumir a regência da banda, nas horas vagas começou a dar aulas de teoria e solfejo para as pessoas da igreja, no método Alex Garaudè, único permitido na igreja. Relata o Pr. Maestro Abinoam Praxedes: “"Os professores eram sempre os maestros ou os contramestres, usavam o Solfejo Alex de Garaudé, um pouco de Teoria Musical, e quando tinha um instrumento musical disponível colocava-o a disposição do aluno mais adiantado, que nem sempre começava no instrumento preferido, se dizia, "quem começa pelo Sax-Horn, fica muito bom em leitura de partitura musical"”. Conforme relatos do maestro Mário Rodrigues, antes do Pastor Nelson Bezerril assumir a direção da Banda de Música, músicos que não pertenciam à igreja eram contratados para tocar em ocasiões festivas, para suprir esta lacuna o pastor Nelson teve a iniciativa de ministrar aulas de teoria musical, solfejo e práticas instrumentais objetivando formar músicos membros da igreja. Só se admitia homens na Banda, em 1974 as mulheres foram incluídas, após passarem pelas aulas de teoria, solfejo e prática de instrumento musical. Havia um cuidado de só admitir alunos e alunas que fossem membros da igreja. Da Banda de Música muitos passaram em concursos para as Orquestras Sinfônicas e Bandas Militares Municipais, Estaduais e Federais. O Pr. Nelson Bezerril, regente fundador, tinha a preocupação de passar os seus conhecimentos musicais para os membros da igreja para manter a continuidade do trabalho musical no âmbito da Igreja Assembléia de Deus em Natal/RN. Vários regentes deram continuidade ao trabalho musical após o pr. Nelson Bezerril; Mário Rodrigues de Paiva, Clemenceau Souza Alves Ribeiro, Omar Batista da Silva, Otoniel Sotero, Emanuel Cícero de Lima, Jeremias Pedro de Souza Neto, Raimundo Matias Diniz, Abinoam Praxedes Marques e Paulo Henrique Albino da Silva. 


4. ORQUESTRA FILARMÔNICA EVANGÉLICA GÊNESIS (OFEG): O Pr. e Maestro Abinoam Praxedes havia começado um trabalho de reestruturação da Banda de Música para Orquestra com uma composição de instrumentos de metais, saxofones, madeiras, guitarra, baixo elétrico e bateria. Em abril de 1997, o Pr. e Maestro Daniel Batista de Souza ao assumir a direção da Orquestra, começou a segunda reestruturação para a inclusão dos instrumentos de cordas, mudança do estilo e formação instrumental, recomeçou os trabalhos dos cursos de música visando a nova composição orquestral. Os professores pioneiros em instrumentos de cordas foram os irmãos: Quefrem Lemoel Mendonça - violino, Wallace Albino da Silva - viola, Priscila Gomes de Souza- violoncelo e Willames Costa da Silva - baixo acústico. Em 1999 começaram os primeiros ensaios com os instrumentos de cordas, com oito violinos, duas violas, dois violoncelos, uma vez por mês reuniam-se com a formação já existente de metais, madeiras, saxofones, bateria, percussão, teclado, baixo elétrico e guitarra. No dia 26 de março de 2000 foi efetivada a nova formação instrumental sob o nome de Orquestra Filarmônica Evangélica Gênesis (OFEG). Nesses quartoze anos de OFEG, Deus tem nos abençoado numericamente, musicalmente e espiritualmente. Atualmente a OFEG tem 123 componentes efetivos, membros da Assembléia de Deus em Natal/RN. Em 2014 estamos completando 76 anos do início do movimento musical, 60 anos de fundação da Banda de música e 14 anos da OFEG. 1º Corintios cap.3 e vers. 6 e 7: "Eu plantei, e Apolo regou a planta, mas foi Deus quem a fez crescer. De modo que não importa nem o que planta nem o que rega, mas sim Deus, que dá o crescimento. Todos os domingos nos reunimos para louvar e adorar a Deus. Ao Senhor seja dado toda a glória, honra e louvor. Até aqui nos ajudou o Senhor, por isso estamos alegres.

Primeiro avião pousa com 20 minutos de antecedência no novo aeroporto

O primeiro avião comercial pousou às 9h20 no Aeroporto Internacional Governador Aluízio Alves. Inicialmente prevista para chegar para às 9h40, a aeronave da TAM, de número JJ3306, decolou em Guarulhos e trouxe um grupo de empresários de São Gonçalo do Amarante que viajou só para pegar o primeiro voo do terminal.

Aeronave foi recebida com jato de água no novo aeroporto
Aeronave foi recebida com jato de água no novo aeroporto

O avião foi recebido sob aplausos e acompanhado por diversos curiosos que foram assistir o primeiro pouso no aeroporto. O motorista Eudes Oliveira Pereira foi um deles. Levando a esposa e um neto de cinco anos para assistir a chegada da aeronave, ele considerou o momento como “histórico”.

O comandante Alexandre Russo, que pilotou a aeronave, deu boas vindas aos passageiros e disse que esse é um momento histórico para a aviação comercial. Segundo ele, a pista está cada vez melhor e é bem maior que a do antigo aeroporto. "É sempre importante que tenha novos equipamentos para os profissionais da aviação. É uma satisfação para a TAM e nossa tripulação fazer parte desse momento histórico", disse.






“São Gonçalo foi o primeiro aeroporto a ser concedido e é diferente de todos os outros, não apenas porque ele é 100% privado, mas também porque é uma infraestrutura planejada e construída do zero e num tempo recorde, já que sua operação inicia com sete meses de antecedência do prazo contratual”, explica o CEO da Inframerica, Alysson Paolinelli. 


sexta-feira, 30 de maio de 2014

Novo aeroporto já abre com um plano de expansão no gatilho

Apesar de ainda não ter levantado voos, o Aeroporto Internacional Governador Aluízio Alves, em São Gonçalo do Amarante, já traça planos para alcançar alturas maiores. O objetivo é transformar, nos próximos anos, a área de entorno ao terminal em um pólo de indústria e serviços. De acordo com o Consórcio Inframérica, gestor do aeroporto, pelo menos dois empreendimentos estão próximos do pontapé inicial: a construção de um hotel e a expansão do terminal de cargas de 4 mil para 40 mil metros quadrados, atraindo industrias de alto nível para o sítio aeroportuário.












Segundo o CEO do consórcio, Alysson Paolinelli, a abertura do novo aeroporto, que acontece amanhã (31), às 8h30, é apenas o primeira fase do investimento. “Temos uma área para muitos empreendimentos além da estrutura base, que são o terminal e o posto de combustíveis. O aeroporto cumpre a primeira etapa agora, que é a entrega. A nossa função, enquanto operadora, é transformar essa estrutura em negócios, para eu possa gerar valor no entorno, que ajudem a população e a comunidade em volta. A expansão é um processo contínuo”, afirmou, em entrevista nesta quinta-feira à TRIBUNA DO NORTE.

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Na manhã de ontem, quando a reportagem visitou o terminal, os últimos ajustes ainda estavam sendo feitos nas estruturas. Cerca de 1300 pessoas ainda fazem os últimos acabamentos no terminal, como limpeza, pintura, instalação de cadeiras e polimento de janelas. 

Na última quarta-feira (28), o aeroporto também passou por um simulado de operação, sob vistoria da Agência Nacional de Aviação Civil. O simulado avaliou as operações de embarque e desembarque e faz parte do processo de homologação do “lado ar” do aeroporto, que também analisa as atividades das companhias aéreas. A Anac informou, por meio de assessoria de imprensa, que o prazo máximo para resultado do processo de homologação é amanhã.

Na quarta, o ministro da Aviação Civil, Moreira Franco, também visitou o terminal. Ele ocupou o primeiro vôo a aterrissar no terminal. A Secretaria de Aviação Civil (SAC) informou que “tudo está ocorrendo dentro do planejado” para a finalização do aeroporto. 

O ministro não estará presente na abertura de amanhã. A expectativa, segundo a SAC, é que uma solenidade seja realizada antes da Copa. O presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Alves, divulgou no twitter que a solenidade acontece em 7 de junho, com a presença da presidente Dilma Rousseff, mas a Secretaria da Presidência da República não confirmou.

Expansão
Segundo Alysson Paolinelli, a expansão do terminal de cargas deve acontecer em módulos ainda neste ano. Será para 20 mil ou 40 mil m². “O nosso interesse é fechar contrato e começar a construção ainda neste ano. Conseguimos levantar em um ano”, afirmou o CEO.

A oportunidade surgiu a partir do interesse de indústrias em se instalar ao redor do aeroporto. “Alguns projetos têm surgido com o objetivo de transformar Natal em um centro de cargas para o Brasil. Isso já está bem evoluído. São empresas que têm interesse de vir para o Estado em função da nova estrutura”, adiantou Alysson Paolinelli.

Para o consórcio, essa expansão depende da desoneração do imposto cobrado sobre o querosene de aviação. O projeto já foi apresentado ao Governo do Estado, mas ainda está em análise no Gabinete Civil. Neste primeiro momento, o novo aeroporto herda do Augusto Severo a perda de 3 mil vôos nos últimos três anos; 72 vôos diários e apenas três vôos nacionais por semana.

Enquanto a desoneração não sai, alguns projetos caminham, como a atração de indústrias de alto nível, permitindo a conexão com ZPE Macaíba e o transporte aéreo. Já existe uma indústria chinesa de tecnologia interessada em se instalar. A construção de um hotel no entorno do terminal de passageiros também está em negociação.  

O que está pronto

Estacionamento
Quem está chegando pela primeira vez ao novo aeroporto se depara com uma grande estrutura, formada por cinco guichês de atendimento, que antecede em dois quilômetros o terminal de passageiros. De acordo com o Consórcio Inframérica, a estrutura não é um pedágio, mas um centro de controle de tráfego, que servirá para organizar o fluxo de entrada e saída do aeroporto. Na saída, o porta-malas do carro é vistoriado. Ao entrar, o passageiro receberá um ticket para o estacionamento do aeroporto, que possui 850 vagas e fica externo ao terminal. O estacionamento será gerido pela empresa Estapar. A expectativa é, pelo menos durante o final de semana de abertura, o estacionamento não seja cobrado aos clientes. O limite de permanência no estacionamento sem pagar taxa é de 20 minutos. A primeira hora custa R$ 8 e a segunda R$ 12. A partir daí, é acrescido R$ 1 a cada hora de uso da  vaga. Uma diária custa R$ 34. A partir de três o valor é fixo em R$100.  

Terminais
A reportagem teve acesso apenas ao terminal de passageiros. Com capacidade para receber 6,2 milhões de passageiros por ano, o terminal já está em fase de acabamento. 

Os 45 balcões de check-in e seis totens de autoatendimento já foram instalados e possuem o sistema CUTE da Inframérica, que permite o compartilhamento das estruturas entre as companhias aéreas, de acordo com a demanda de cada uma. O embarque doméstico fica do lado direito, e o internacional do lado esquerdo do terminal. Quatro estruturas de raios-x foram instaladas em cada um dos embarques. Logo depois, o fluxo de passageiros deságua em uma área comum de embarque, que é separada por uma porta de vidro apenas quando acontecem os embarques internacionais. Os passageiros poderão embarcar por meio de seis fingers, que atendem a até oito aviões. 

O desembarque internacional ainda está em conclusão: falta a instalação de cadeiras, carpete, ajustes finais no teto. A expectativa é que a área seja concluída até domingo, quando o primeiro voo internacional decola para Portugal, pela TAP Linhas Aéreas.

Lojas
O aeroporto contará com 55 lojas, entre varejo e serviços. De acordo com o consórcio gestor do aeroporto, apenas o restaurante Delfina, as três lojas DutyFree, a livraria Hudson News e a Casa do Pão de Queijo estarão abertas até sábado. A expectativa é que pelo menos 20 lojas estejam abertas até o início da Copa do Mundo em Natal. A área de desembarque internacional também contém um “corredor turístico”, onde ficarão instalados guichês de empresa de turismo, táxi ou locação de carros. A previsão era que essas empresas começassem a se instalar hoje.

Táxi
Pelo menos 120 táxis cooperados vão ficar responsáveis pelo transporte de passageiros do novo aeroporto. Os taxistas receberam a concessão da prefeitura e são os únicos autorizados a fazer corridas do aeroporto para outras áreas. Para trabalhar no aeroporto, foi exigido formação em segunda língua e curso específico. Os táxis ficarão na calçada do desembarque, no térreo do terminal. Pelo menos, 13 veículos ficam na área e os demais são direcionados para o estacionamento do aeroporto. Segundo o Demutran, durante o período inicial de operações, a corrida será cobrada apenas pelo valor da quilometragem multiplicado pela distância percorrida. Esse valor resultou em uma tabela criada pela cooperativa com preços para determinadas áreas de Natal. Uma corrida do aeroporto para a Arena das Dunas custa R$ 54. O preço é basicamente o mesmo para Candelária e Potilândia.

domingo, 25 de maio de 2014

Fé Como Um Grão de Mostarda


"Respondeu-lhe o Senhor: Se tiverdes fé como um grão de mostarda, direis a esta amoreira: Arranca-te e transplanta-te no mar; e ela vos obedecerá" (Lc 17.6).

"Pois em verdade vos digo que, se tiverdes fé como um grão de mostarda, direis a este monte: Passa daqui para acolá, e ele passará. Nada vos será impossível" (Mt 17.20).
Que pensamentos e emoções invadem o nosso coração quando lemos essas afirmações do Senhor Jesus? Estamos de fato firmemente convictos de que isso se cumprirá literalmente com uma ordem nossa, fazendo uma amoreira ou um monte se transplantarem de um lugar a outro? Ou reagimos justamente ao contrário, simplesmente rejeitando essas afirmações e dizendo que isso não é possível?
Infelizmente, são justamente essas afirmações de Jesus que criam em muitos crentes uma sensação de fraqueza interior, pois quase automaticamente vem o pensamento: "isso não é possível!" Pelas leis da natureza, infelizmente, é o que acontece com essas passagens das Escrituras; em princípio, sempre despertam dúvida e incredulidade, levando-nos à humilhante constatação de que não entendemos direito o que a Palavra quer nos dizer.
Por isso empenhemo-nos para entender qual é, afinal, o sentido espiritual mais profundo das palavras de Jesus especialmente em Mateus 17.20.
Em primeiro lugar, quero dizer que em nosso texto: "Se tiverdes fé como um grão de mostarda, direis a este monte: Passa daqui para acolá, e ele passará. Nada vos será impossível", não se trata de uma grande fé, mas de uma grande façanha, de um ato grandioso! Essa afirmação é totalmente contrária à interpretação tradicional que sempre fala de uma fé tão grande que muda um monte de lugar. Mas repito: aqui prioritariamente não se trata de uma grande fé, mas de uma grande ação pela fé!
Afinal, que fé é esta, que pode ter um efeito tão impressionante como o deslocamento de um monte? Será que é uma fé imensa, sistemática, objetiva, planejada, convincente, que não vê empecilhos, e que de maneira soberana supera tudo o que atravessa o seu caminho? Uma fé que move montanhas evidentemente poderia ter tais características. Mas o Senhor Jesus não fala de uma fé desse tipo. Então, que fé é esta, que tem – como Jesus expressa figuradamente – a condição de transferir montes? A esta fé capaz de fazer grandes façanhas, o Senhor Jesus chama de:

Fé como um grão de mostarda

Grãos de mostarda
"Pois em verdade vos digo que, se tiverdes fé como um grão de mostarda, direis a este monte: Passa daqui para acolá, e ele passará. Nada vos será impossível". O que é um grão de mostarda? Em Marcos 4.31, ele é chamado de "...a menor de todas as sementes sobre a terra". De fato ele tem um diâmetro de apenas 0,95 -1,1 mm. Esse pequeno grão de semente, que tem de ser observado com uma lente se quisermos vê-lo nitidamente, é considerado pelo Senhor como exemplo para uma fé que é capaz de mover montanhas.
Por que Jesus considera justamente esse pequeno grão de mostarda como exemplo para uma fé pela qual podem acontecer grandes coisas? Pelo fato desse pequeno grão de semente ser capaz de ilustrar o que significa transportar montes. Esse grão de semente extremamente pequeno, que quase não pode ser visto a olho nu, no espaço de um ano se transforma num grande arbusto, numa pequena árvore com galhos de cerca de 2,5 a 3 metros. Portanto, como são diminutos os pré-requisitos para um resultado tão grande num minúsculo grão de semente, onde aparentemente nada existia. No entanto, justamente estas condições mínimas são um exemplo que o Senhor usa para ilustrar uma fé que é suficiente para remover montanhas! Essa "fé como um grão de mostarda" não aponta de maneira clara para a nossa fé, que muitas vezes é tão fraca e pequena? Com isso, de maneira alguma quero desculpar nossa repetida incredulidade dizendo simplesmente: afinal, só tenho uma fé bem pequena, como um grão de mostarda! Quero lembrar que muitos de nós, repetidas vezes, já tivemos a impressão de que nossa fé era assim tão pequena e insignificante, e isso pode provocar dificuldades consideráveis. Assim mesmo, essa é justamente a pequena fé, quase imperceptível, que, segundo as palavras de Jesus, tem o poder de transpor montes.

É necessário mudar o raciocínio!

Oração de fé
Será que, às vezes, não imaginamos algo errado quando pensamos na fé que precisamos ter para viver como cristãos verdadeiros? Todos nós nos defrontamos diariamente com situações, perguntas e problemas que se avolumam como montes. Não é justamente nesses momentos que aspiramos de todo o coração ter mais fé, ter uma fé maior, a fim de vencermos tudo isso? É justamente aí que muitos precisam aprender a mudar o raciocínio, pois Jesus diz: "Se tiverdes fé como um grão de mostarda, direis a este monte: Passa daqui para acolá!" Em outras palavras: nossa fé não necessita ser particularmente grande para transferir montes – simplesmente é suficiente "termos fé".
Se o grão de mostarda tivesse a possibilidade de olhar para si mesmo e conseguisse se enxergar, teria tudo para desanimar, pois em si mesmo não teria nada a apresentar. E assim é também, muitas vezes, em nossa vida: olhamos para nós e vemos uma fé relativamente pequena, limitada, e então ficamos desanimados. Mas o grão de mostarda não faz isso. Ele não olha para si mesmo para então desanimar. Não, ele simplesmente se deixa plantar na terra, ali começa a crescer, e finalmente se torna aquilo que deve ser, ou seja, uma árvore em cujos ramos "aninharam-se as aves do céu" (Lc 13.19).
Ao mesmo tempo é de se considerar que o grão de mostarda não se torna uma árvore porque empreendeu grandes esforços, mas simplesmente porque torna ativo e aplica o que possui! Oh!, como seria bom se compreendêssemos hoje que, com todas as nossas fraquezas, dificuldades e tentações diárias, simplesmente podemos nos aquietar com fé infantil na mão de nosso Salvador! Que modificação isso provocaria em nossa vida espiritual!
Simplesmente creio que, muitas vezes, caímos no erro de ter conceitos errados acerca da fé. Na verdade, é a fé singela na obra consumada de Jesus Cristo que consegue nos levar adiante e que, a cada dia, nos conduz para uma comunhão mais profunda com o Cordeiro de Deus, e não o esforço da nossa alma em crer bastante.
Em nossa vida como cristãos não precisamos nos estender buscando novas formas e grandezas de fé, mas simplesmente ter e usar a fé pela qual fomos salvos, ou seja, a fé simples no Senhor Jesus Cristo. Nesse contexto, leia novamente o que Davi diz no Salmo 18.29: "Pois contigo desbarato exércitos, com o meu Deus salto muralhas". Ou veja também o que ele diz nos Salmos 60.12 e 108.13: "Em Deus faremos proezas, porque ele mesmo calca aos pés os nossos adversários". Essas afirmações testificam de uma fé poderosa e vencedora que Davi tinha? Eu penso que não, pois Davi era um homem com fraquezas e erros como nós. Ainda assim, esses versículos testemunham que Davi se agarrava com toda a simplicidade ao seu Deus e por meio dEle podia fazer grandes proezas.
Ou lembremos de 1 João 5.4: "Porque todo o que é nascido de Deus vence o mundo; e esta é a vitória que vence o mundo: a nossa fé". Que fé é essa que vence o mundo? É uma fé poderosa, forte, que supera tudo? De modo algum! A fé que vence o mundo é a fé singela, que muitas vezes não se sente; é a fé sacudida e posta à prova, mas assim mesmo firmada no sangue reconciliador e salvador de Jesus Cristo! Isso é tudo! Essa fé não se apóia no que sentimos ou percebemos, mas naquilo que sabemos, ou seja, que Jesus venceu o mundo (Jo 16.33b), e que de fato somos filhos de Deus. Essa é a fé que remove montanhas!
Como seria bom se compreendêssemos hoje o que significa de maneira bem prática nos contentarmos com a fé simples como um grão de mostarda. Então muitos de nós mudariam totalmente sua vida espiritual teimosa e pouco inteligente! Que de uma vez por todas reconhecêssemos que o caminho da fé é simples; que não se trata de fazer grandes esforços espirituais, mas simplesmente de confiar naquilo que nos é oferecido em Cristo!

Grandes resultados da fé como um grão de mostarda

Monte
Em Isaías 42.3 está escrito: "Não esmagará a cana quebrada, nem apagará a torcida que fumega". Essa é uma profecia messiânica que é confirmada no Novo Testamento (Mt.12.20) de maneira direta em relação a Jesus Cristo, e por isso já se tornou grande fortalecimento para muitos filhos de Deus. Essas palavras também são uma figura de uma pessoa que possui fé como um grão de mostarda. Pois a cana quebrada ainda não foi esmagada, está apenas quase partida, e uma torcida que fumega ainda não está totalmente apagada. Nesse sentido essas palavras apontam para a fé mais pequena possível que uma pessoa pode possuir, fé como a de um grão de mostarda.
O que vimos no caso do grão de mostarda? Que ele não tem quase nada a oferecer, mas oferece tudo o que tem, e por meio disso experimenta grandes resultados!
Meu irmão, minha irmã, você compreende o que o Senhor quer lhe dizer com isso? Talvez você leia esta mensagem com o estado interior de uma "cana quebrada" ou de uma "torcida que fumega". Você se sente interiormente fraco e miserável, e em seu interior só resta uma fé ínfima, do tamanho de um grão de mostarda? Você se sente assim porque diante de sua alma se amontoam grandes montanhas de angústias, preocupações e problemas. Mas agora escute bem: o fato de você se sentir como uma "cana quebrada" ou uma "torcida que fumega" prova que em você ainda existe algo. Pois uma cana quebrada ainda não está amassada, e uma torcida que fumega ainda não está apagada. Apesar de todos os montes de dificuldades que talvez neste momento existam à sua frente, você ainda tem uma centelha de fé. E é justamente isso que você tem que ativar agora, pois Jesus diz: "Se tiverdes fé como um grão de mostarda, direis a este monte: Passa daqui para acolá, e ele passará. Nada vos será impossível". Todos estes montes, problemas e dificuldades podem ser "lançados no mar" se você ativar e aplicar sua pequena fé, embora ela seja como um grão de mostarda. Em outras palavras, isso acontece se você simplesmente vier agora a Jesus como você é. Ele não "esmagará a cana quebrada, nem apagará a torcida que fumega". Pelo contrário, no Salmo 34.18 está escrito: "Perto está o Senhor dos que têm coração quebrantado e salva os de espírito oprimido". Uma coisa, porém, você precisa fazer: você –"a cana quebrada" e "a torcida que fumega " – tem que buscar a Jesus como você é. Assim você torna ativa a sua fé como um grão de mostarda. E por meio disso você terá condições de "lançar no mar" todos os montes, preocupações e problemas. Incentivo você a vir ainda hoje, agora, a Jesus com o pouco que você tem – com sua fé como um grão de mostarda. Assim o Senhor poderá lhe encontrar de maneira totalmente nova, e fazer transbordar sua vida como talvez nunca aconteceu antes!
Nesse contexto, façamo-nos a pergunta:

Como aconteceu a alimentação dos cinco mil?

Pão
Para poder alimentar os milhares de ouvintes, os discípulos já haviam projetado um plano "muito bom": "Ao cair da tarde, vieram os discípulos a Jesus e lhe disseram: O lugar é deserto, e já vai adiantada a hora; despede, pois, as multidões para que, indo pelas aldeias, comprem para si o que comer" (Mt 14.15). O Senhor, porém, não havia esperado por uma proposta dessas, mas por outra bem diferente. Ele não necessitava dos estoques de gêneros alimentícios dos arredores para poder alimentar as milhares de pessoas. Ele procurou por alguém que tivesse fé como um grão de mostarda. Ele necessitava de uma pessoa que possuísse pouco, mas que estivesse disposta a dar ao Senhor o pouco que possuía. Por meio disso, Ele seria capaz de realizar uma grande obra.
E de fato estava presente "um rapaz" que, como está escrito em João 6.9, tinha "cinco pães de cevada e dois peixinhos", e que estava disposto a Lhe entregar esse pouco! E o que fez o Senhor com isso? "Então, Jesus tomou os pães e, tendo dado graças, distribuiu-os entre eles; e também igualmente os peixes, quanto queriam" (v. 11). Dessa maneira o Senhor Jesus Cristo alimentou cinco mil homens além das suas mulheres e crianças com cinco pães de cevada e dois peixinhos. Entendamos corretamente: Ele somente realizou esse milagre porque estava presente alguém – justamente esse rapaz – que demonstrou a fé como um grão de mostarda, entregando ao Senhor o pouco que possuía. Que montanhas de problemas e receios foram afastados dos discípulos e ao mesmo tempo lançados no mar! Eles viam montes enormes diante de si, pois como seria possível alimentar um número tão grande de pessoas? Eles também já haviam se preocupado em como poderiam afastar estes "montes". Mas Jesus não necessitava de nada disso. Ele apenas procurou a fé como um grão de mostarda que acabou encontrando nesse rapaz. Dessa maneira todos os montes de dificuldades e impossibilidades "foram lançados no mar".
Meu irmão e minha irmã, seja, ainda hoje, como esse rapaz: consagre ao Senhor o pouco que tem. Traga ao Senhor a sua fé como um grão de mostarda, e Ele virá ao seu encontro de maneira totalmente nova. Entregando o pouco de fé que você possui, Ele terá condições de "lançar no mar" as montanhas de sua vida, suas dificuldades e preocupações! Portanto, não é o tamanho de nossa fé que faz a diferença, mas a fé como um grão de mostarda num grande Deus! (Marcel Malgo – http://www.chamada.com.br)