domingo, 7 de setembro de 2014

Cães que inspiraram dona a se tornar fotógrafa viram 'modelos' na web

Elke Vogelsang conta que a cadela Noodles a inspirou a estudar fotografia.
Fotos compartilhadas na internet atraíram interesse dos primeiros clientes.

Noodles, Scout e Ioli, os três cachorros da fotógrafa alemã Elke Vogelsang (Foto: Elke Vogelsang)

Fotos de animais de estimação devem ocupar posição de destaque no ranking de imagens mais publicadas nas redes sociais e na internet em geral. Mas para a alemã Elke Vogelsang, publicar as fotos de seus três cachorros acabou por ter influência direta na carreira que ela decidiu seguir há 3 anos.
Baseada em Hildesheim, Alemanha, Elke é fotógrafa profissional e se dedica principalmente a retratos de pessoas e de animais de estimação. O tempo livre, no entanto, é bastante gasto com Noodles, Scout e Ioli: os três vira-latas resgatados que se tornaram seus principais modelos fotográficos. VEJA A GALERIA.

A fotógrafa e Scout, um de seus cães resgatados (Foto: Reprodução)
"Sempre tivemos cachorros em nossa família, e minha mãe já era uma entusiasta da fotografia. Então eu sempre tive uma câmera comigo em todas as excursões de escola e nos feriados. Por isso, cães e fotografia sempre tiveram um papel importante na minha vida", conta Elke.
A soma dos dois elementos para resultar em uma opção profissional teve início com o surgimento de Noodles ("Macarrão" em inglês), a primeira cachorra que a alemã decidiu adotar. "Quando ela se juntou a nós, senti a necessidade de aperfeiçoar minha fotografia para conseguir capturar sua beleza e personalidade."
Mais adiante, depois de um período de estresse quando um familiar adoeceu, Elke acabou usando a fotografia como um escape de criatividade; e quando Scout e Ioli também se juntaram à família não tiveram escolha, também viraram modelos.
"Por conta das várias fotos de cães que compartilhei na internet, tive mais e mais pessoas perguntando se eu poderia fotografar seus cachorros também. Transformei minha paixão em profissão, e não poderia estar mais feliz. Isso já tem três anos", explicou a fotógrafa por e-mail ao G1.
Cada um deles é tão único e especial. Cada sessão de fotos é imprevisível, e eu amo as surpresas e os desafios"
Elke Vogelsang, fotógrafa
Ela diz que os três são "cães de companhia para fotos" muito bem treinados, como costuma chamá-los. "Mas como meus três cachorros têm personalidades muito diferentes, continua sendo muito fascinante tentar antever suas reações ou pensar em como traduzir uma ideia em uma foto com eles", afirma.
Elke considera uma das partes "mais excitantes" do trabalho a maneira como ela acaba conhecendo personalidades tão diferentes entre seus modelos animais. "Cada um deles é tão único e especial. Cada sessão de fotos é imprevisível, e eu amo as surpresas e os desafios".
Sobre seu próprio trio canino, ela distingue as reações de cada um deles durante as sessões de fotos. "O mais difícil é tentar manter os outros dois fora do quadro quando não é a vez deles", brinca.
Você pode ver mais fotos de Elke Vogelsang no site da fotógrafa. Abaixo, nas legendas, ela descreve cada um de seus cachorros.

'Uma adora aprender, e você pode ensiná-la qualquer truque. É a Noodles. Mas falta a ela um pouco de senso de paciência', diz Elke (Foto: Elke Vogelsang)
'Uma adora aprender, e você pode ensiná-la qualquer truque. É a Noodles. Mas falta a ela um pouco de senso de paciência', diz Elke (Foto: Elke Vogelsang)

'Com a Scout, você pode fazê-la sentar-se em qualquer lugar e ela vai esperar ali por eras, fazendo suas próprias coisas, como cheirando o vento, observando o cenário, curtindo o sol. Mas ela não é capaz de fazer qualquer truque', conta a dona e fotógrafa (Foto: Elke Vogelsang)
'Com a Scout, você pode fazê-la sentar-se em qualquer lugar e ela vai esperar ali por eras, fazendo suas próprias coisas, como cheirando o vento, observando o cenário, curtindo o sol. Mas ela não é capaz de fazer qualquer truque', conta a dona e fotógrafa (Foto: Elke Vogelsang)

'Já o Ioli é super bacana, age como uma diva como se o mundo fosse um palco e ele fosse o único astro. Mas é difícil conseguir um olhar diferente dele, já que ele fica sentado esperando, preparado para um close, olhando cheio de marra para a câmera, esperando pelo prêmio', afirma. Ele teve um olho removido ainda com poucos meses de vida porque desenvolveu um tumor (Foto: Elke Vogelsang)
'Já o Ioli é super bacana, age como uma diva como se o mundo fosse um palco e ele fosse o único astro. Mas é difícil conseguir um olhar diferente dele, já que ele fica sentado esperando, preparado para um close, olhando cheio de marra para a câmera, esperando pelo prêmio', afirma. Ele teve um olho removido ainda com poucos meses de vida porque desenvolveu um tumor (Foto: Elke Vogelsang)