quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

Superbactérias ameaçam vida humana e a Ciência ainda não sabe o que fazer

Esse tipo de micro-organismo tem sido cada vez mais comum no Brasil e em todo o mundo

Superbactérias ameaçam vida humana e a Ciência ainda não sabe o que fazer

Você já ouviu falar em superbactéria? Então preste atenção, pois esse nomeassusta muito quem é da área da Saúde. Você já sabe que bactérias causam infecções e que essas infecções são tratadas com antibióticos, certo? Quem criou o primeiro antibiótico, a penicilina, foi o farmacologista Alexander Fleming.
O problema é que muitas vezes os pacientes não tomam a medicação pelo período recomendado e acabam parando assim que os sintomas mais comuns – como a dor e a vermelhidão – passam. A bactéria, porém, pode continuar no corpo do paciente, sem ter sido morta e, como já foi atacada uma vez por antibióticos, ela vai criando uma espécie de resistência a esse tipo de droga.
É por isso que algumas pessoas tomam remédios sem sentir efeito algum, e é por isso também que muita gente fica doente várias vezes seguidas: por não tratar a doença do jeito certo. Um dos problemas atuais, quando o assunto é bactéria, é o aparecimento do que médicos e cientistas chamam de superbactéria.

Resistente

Esse micro-organismo não morre com o uso de antibióticos comuns. O problema está exatamente no fato de que até o momento não há medicamento capaz de tratar superbactérias. A contaminação, porém, não tem como ser controlada.
Zero Hora divulgou recentemente uma matéria falando que o estado de Porto Alegre teve o número de contaminação por superbactérias dobrado. Não há apenas um tipo desse agente; são vários, sendo que um deles, o NDM-1, é oriundo da Índia e considerado novo aqui no Brasil.
De acordo com o History, somente nos EUA 2 milhões de pessoas são infectadas por essas bactérias super-resistentes todos os anos. O mesmo canal divulgou outro dado alarmante: a parcela de bactérias resistentes subiu de 0,5% para 50% nos últimos dez anos.

Danos

Essas superbactérias são conhecidas por causar graves infecções hospitalares. Nesses casos, os pacientes já muito debilitados precisam receber cuidados intensivos em isolamento, mas muitas vezes não resistem ao tratamento e morrem.
A esperança para acabar com esse tipo de agente está depositada agora em um coral brasileiro, conhecido como orelha-de-elefante. Esse tipo de cnidário pode ser encontrado na costa brasileira que vai do Maranhão até o Rio de Janeiro. “Por viverem fixos, os corais usam estratégias para sobreviver em meio a verdadeiras ‘guerras químicas’. Eles têm substâncias para se defender que podem ser usadas, por exemplo, no combate a esta superbactéria (KPC)”, disse a bióloga Débora Pires, em declaração publicada no Estado de Minas.

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