Ex-presidente começou nesta segunda tratamento contra câncer na laringe.
Dilma esteve no hospital, em SP, antes de embarcar para a França.
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Lula se internou nesta segunda para iniciar o tratamento de quimioterapia contra um câncer na laringe, diagnosticado no último sábado. Na visita, Dilma estava acompanhada dos ministros da Fazenda, Guido Mantega, e da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho.
Em entrevista após a visita, a presidente afirmou que o antecessor "está maravilhoso, excepcional de humor, com aquela alegria dele". Rindo, Dilma afirmou que Lula está "muito disposto" e que participará no Carnaval do desfile da escola Gaviões da Fiel, em São Paulo, que homenageará o ex-presidente. A escola apresentará o enredo "Verás que o filho fiel não foge à luta - Lula, o retrato de uma nação”.

A
presidente Dilma Rousseff e o ministro Guido Mantega durante visita a
Lula em hospital de SP (Foto: Ricardo Stuckert / Divulgação / Instituto
Lula)
Dilma, que já enfrentou um câncer e passou por sessões de quimioterapia
no mesmo hospital, disse que deu "poucas dicas" sobre o tratamento.
Segundo ela, Lula estava "bem mais interessado" em discutir o encontro
do G20, que reunirá os principais líderes mundiais na França e do qual a
presidente participará.Dilma afirmou que, durante o encontro, Lula demonstrou "a extrema energia que sai da bondade do presidente e da extrema alegria de viver que ele tem". “O povo brasileiro que torce por ele e quer que ele melhore, pode ter certeza de que ele é um guerreiro e que vai sair de mais esse desafio inteiro, feliz e que vai ainda dar muita contribuição para o nosso país”, disse a presidente.
Minha Casa, Minha Vida
Dilma afirmou que Lula ficou “muito preocupado” e reclamou por causa do programa Minha Casa, Minha Vida, do governo federal, que financia moradias populares para famílias de baixa renda.
saiba mais
Reportagem do Fantástico deste domingo (30) revelou que entidades
cadastradas pelo governo estão cobrando “taxas” para incluir pessoas no
programa. As fraudes acontecem por meio de uma modalidade específica, em
que organizações não-governamentais e cooperativas são habilitadas como
parceiras. Foram mostradas irregularidades em contratos de Luziânia
(GO) e duas cidades da Grande São Paulo.“A primeira coisa que ele me disse é que o programa tem 1 milhão de contratos e o pessoal pega dois contratos e fala: 'ah, é a catástrofe'. Ele assistiu isso na televisão e disse que é um absurdo o pessoal tratar como uma catástrofe, três contratos que estão sendo mal utilizados ”, disse a presidente.

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