Seleção esbarra no goleiro argentino, passa nove minutos sem marcar na volta do intervalo e fica com a medalha de prata nos Jogos de Guadalajara
Há quatro anos, foi um tumulto. Na tensa decisão do Pan do Rio, com
direito a pancadaria no ginásio, o Brasil arrancou o título, e os
argentinos prometeram vingança. Dito e feito. Na noite desta
segunda-feira, em Guadalajara, os hermanos tiveram no goleiro Matias
Schulz um herói. Foi ele que ergueu um paredão no segundo tempo e
garantiu uma vitória dramática dos hermanos por 26 a 23 na final. A
derrota brasileira rende uma prata amarga e adia o sonho da vaga nos
Jogos de Londres-2012. Enquanto a Argentina carimba seu passaporte,
resta ao Brasil a última chance da classificação no Pré-Olímpico mundial
do ano que vem, missão bem mais difícil que vencer os Jogos
Pan-Americanos.
O Brasil começou bem, mas os argentinos logo equilibraram o placar. Com um gol de Diego Simonet, os hermanos cortaram o placar para 5 a 4. Logo depois, no tiro de sete metros, veio o empate com a pontaria certeira de Fernández. Nervosos, os brasileiros viram o rival fazer o gol da virada e pareciam desencontrados em quadra. Levou pouco tempo, no entanto, para a equipe verde-amarela acalmar os ânimos. Quando Tupã foi excluído por dois minutos, o Brasil vencia por 11 a 7. Nos 12 a 10, Gil desequilibrou um adversário na hora da finalização, e a seleção voltou a ficar com um a menos. A Argentina aproveitou e virou para 13 a 12.
O lance de efeito foi um duro golpe para o Brasil, que mergulhou num apagão ao voltar para o segundo tempo. A seleção ficou nove minutos sem marcar, e o placar, que era de 12 a 8 a favor, pulou para 19 a 14 contra. Aos 9m12s, saiu o gol de Henrique, finalmente furando o paredão do goleiro Schulz.
Quando o ouro já escorria pelos dedos, a equipe verde-amarela se reencontrou em quadra. Na marca de 21 minutos, a diferença no placar voltou para três gols. Tupã cortou para dois, mas Jackson foi excluído por dois minutos e aumentou o drama brasileiro. Borges ainda perdeu um tiro de sete metros a seis minutos do fim. Dali em diante, foi um jogo de gato e rato. Mas os hermanos tiveram calma suficiente para segurar a vantagem e comemorar o título. Quatro anos depois, está sacramentada a vingança.

Festa argentina e tristeza brasileira em Guadalajara (Foto: Luiz Pires/Vipcomm/Divulgação)
Schulz foi o símbolo da vitória argentina nesta segunda. O Brasil
chegou a abrir 12 a 8, mas sofreu um apagão na volta do intervalo e
ficou nove minutos sem conseguir furar o bloqueio do goleiro, que
vibrava muito a cada defesa e incendiava seu time a caminho do ouro.O Brasil começou bem, mas os argentinos logo equilibraram o placar. Com um gol de Diego Simonet, os hermanos cortaram o placar para 5 a 4. Logo depois, no tiro de sete metros, veio o empate com a pontaria certeira de Fernández. Nervosos, os brasileiros viram o rival fazer o gol da virada e pareciam desencontrados em quadra. Levou pouco tempo, no entanto, para a equipe verde-amarela acalmar os ânimos. Quando Tupã foi excluído por dois minutos, o Brasil vencia por 11 a 7. Nos 12 a 10, Gil desequilibrou um adversário na hora da finalização, e a seleção voltou a ficar com um a menos. A Argentina aproveitou e virou para 13 a 12.

O Brasil lutou até o fim, mas não conseguiu o ouro
(Foto: Luiz Pires/Vipcomm/Divulgação)
O Brasil ainda arrancou o empate no finzinho, mas os hermanos tiveram
uma última chance antes do intervalo e aproveitaram. Fernández, já com o
cronômetro zerado, cobrou um tiro direto e furou a barreira
verde-amarela para fazer 15 a 14. Na saída para o vestiário, festa dos
torcedores argentinos, que agitavam suas bandeiras na arquibancada.(Foto: Luiz Pires/Vipcomm/Divulgação)
O lance de efeito foi um duro golpe para o Brasil, que mergulhou num apagão ao voltar para o segundo tempo. A seleção ficou nove minutos sem marcar, e o placar, que era de 12 a 8 a favor, pulou para 19 a 14 contra. Aos 9m12s, saiu o gol de Henrique, finalmente furando o paredão do goleiro Schulz.
Quando o ouro já escorria pelos dedos, a equipe verde-amarela se reencontrou em quadra. Na marca de 21 minutos, a diferença no placar voltou para três gols. Tupã cortou para dois, mas Jackson foi excluído por dois minutos e aumentou o drama brasileiro. Borges ainda perdeu um tiro de sete metros a seis minutos do fim. Dali em diante, foi um jogo de gato e rato. Mas os hermanos tiveram calma suficiente para segurar a vantagem e comemorar o título. Quatro anos depois, está sacramentada a vingança.
Nenhum comentário:
Postar um comentário