O Rio Grande do Norte gerou 6.079 empregos formais em setembro, apontou o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), divulgado ontem. O resultado representa um crescimento de 1,65% em relação aos números do estado em agosto. No acumulado de 2010, o estado soma 24.131 novos postos de trabalho, um incremento de 6,88% em relação ao mesmo período de 2009. Natal, Ceará-Mirim e Mossoró foram os municípios com maior saldo no período.
O desempenho de 2010 é o terceiro melhor da série histórica para o mês de setembro, sendo superado apenas pelo ocorrido em 2006 (7.444 postos) e 2005 (6.981 postos) e o melhor dos últimos três anos. Segundo o Caged, o nível de emprego cresceu 8,5%, quando se levam em conta os últimos 12 meses, contabilizando 29.354 novos empregos.
A agropecuária foi o destaque de setembro, gerando 2.032 empregos com carteira assinada, um crescimento de 14,63%. Os setores da construção civil (1.351) e de serviços (1.058) também obtiveram resultados positivos.
Para o coordenador da Secretaria de Assalariados da Federação dos Trabalhadores na Agricultura no RN (Fetarn), Manoel Cândido, o número é influenciado pela sazonalidade e as vagas foram criados principalmente pela fruticultura e pela cana-de-açúcar. "São empregos temporários, gerados pela preparação das terras para as safras. De um modo geral, a pecucária está em crise e a agricultrua familiar também está a perigo", conclui.
A diretora executiva do Sindicato das Indústrias da Construção Civil (Sinduscon), Ana Adalgisa Dias, afirma que o número reflete a recuperação do investimento nos lançamentos imobiliários e, ainda, os efeitos do programa habitacional do governo federal, Minha Casa Minha Vida. Para a diretora executiva, esse ritmo de criação de empregos tende a aumentar, por causa da demanda por trabalhadores para obras de infraestrutura da Copa do Mundo de 2014. De acordo com ela, uma parceria foi fechada recentemente com o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) e cerca de 4 mil pessoas por ano serão capacitadas até 2014. continuar lendo >>
O desempenho de 2010 é o terceiro melhor da série histórica para o mês de setembro, sendo superado apenas pelo ocorrido em 2006 (7.444 postos) e 2005 (6.981 postos) e o melhor dos últimos três anos. Segundo o Caged, o nível de emprego cresceu 8,5%, quando se levam em conta os últimos 12 meses, contabilizando 29.354 novos empregos.
A agropecuária foi o destaque de setembro, gerando 2.032 empregos com carteira assinada, um crescimento de 14,63%. Os setores da construção civil (1.351) e de serviços (1.058) também obtiveram resultados positivos.
Para o coordenador da Secretaria de Assalariados da Federação dos Trabalhadores na Agricultura no RN (Fetarn), Manoel Cândido, o número é influenciado pela sazonalidade e as vagas foram criados principalmente pela fruticultura e pela cana-de-açúcar. "São empregos temporários, gerados pela preparação das terras para as safras. De um modo geral, a pecucária está em crise e a agricultrua familiar também está a perigo", conclui.
A diretora executiva do Sindicato das Indústrias da Construção Civil (Sinduscon), Ana Adalgisa Dias, afirma que o número reflete a recuperação do investimento nos lançamentos imobiliários e, ainda, os efeitos do programa habitacional do governo federal, Minha Casa Minha Vida. Para a diretora executiva, esse ritmo de criação de empregos tende a aumentar, por causa da demanda por trabalhadores para obras de infraestrutura da Copa do Mundo de 2014. De acordo com ela, uma parceria foi fechada recentemente com o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) e cerca de 4 mil pessoas por ano serão capacitadas até 2014. continuar lendo >>
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