quinta-feira, 31 de outubro de 2013

A RECUPERAÇÃO JUDICIAL DE EIKE BATISTA REPERCUTE LÁ FORA

A RECUPERAÇÃO JUDICIAL DE EIKE BATISTA REPERCUTE LÁ FORA

Na quarta-feira (30/10), o empresário Eike Batista pediu recuperação judicial da OGX, a petroleira do Grupo EBX. A decisão da empresa repercutiu na mídia internacional. Veja o que foi dito sobre a derrocada do império X.

O diário britânico Financial Times começou o texto de sua publicação sobre Eike com uma declaração de Arthur Byrnes , diretor do fundo Deltec Asset Management de Nova York. "É uma história triste", disse o executivo. "Ele era o tipo de pessoa que podia fazer coisas boas para o Brasil em termos de infra-estrutura e concorrência no setor privado. Em vez disso, tudo explodiu"

wSJ também destacou a notícia e trouxe uma declaração de Sergio Bermudes, advogado da OGX, que apresentou o pedido de recuperação judicial no Tribunal de Justiça. Ao jornal americano ele falou que acredita na solução dos problemas financeiros da petroleira de Eike Batista "Esta empresa tem muitos recursos e pode formar parcerias com outras companhia"

O site do New York Times afirmou que “o pedido [de recuperação judicial] foi uma queda impressionante para o Sr. Batista, que já foi um símbolo da rápida ascensão do Brasil como uma potência econômica mundial”. A matéria também dá destaque aos valores da dívida da OGX, dizendo que, segundo os documentos enviados à Justiça, seu débito total é de R$ 11,2 bilhões, o que faz o pedido da OGX o maior na história da América Latina

O canal de TV CNBC destacou que o pedido de recuperação judicial de Eike é um teste para o Brasil. “O futuro dos investimentos no país vai depender de como este processo será tratado”, afirma o canal

O noticiário da Bloomberg deu destaque para os credores americanos de Eike. Com o título “colapso de Batista deixa de Loews a Ensco sem receber contas”, a agência lembrou alguns dos fornecedores que estão pagando o preço da derrocada da OGX. Os principais, segundo o texto, são a Diamond Offshore Drilling, a quem Eike já deveria ter pago US$ 58 milhões, a Ensco Plc, que tem US$ 27 milhões em atraso e a Schlumberger, maior prestadora mundial de serviços no setor, que não revelou o montante devido pelo brasileiro

Além disso, a Bloomberg também usou o termo “morte de US$ 30 bilhões” para noticiar o pedido de recuperação judicial do empresário. O texto diz que isso é o apogeu de um processo de derrocada que se iniciou há 16 meses e varreu essa fortuna das contas de Eike. “O movimento marca o último capítulo da morte de Eike enquanto garoto propaganda do empreendedorismo brasileiro”, diz a Bloomberg 

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