segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Empresário diz que ficou com beagle do Royal e nega venda pela internet

Cachorro foi retirado do instituto e encontrado em Valinhos (SP).
Homem que adotou animal diz não conhecer ativistas que resgataram cães.


Empresário enviou foto de cachorro que teria sido adotado por sua família em Valinhos (SP). (Foto: Arquivo Pessoal)

O empresário que teria adotado um beagle que foi levado do Instituto Royal e encontrado em Valinhos (SP) na sexta-feira (25) afirma que jamais colocou o animal à venda em um site de compras, confome acusou o instituto. Ele, que pediu para não ter seu nome divulgado, ressalta que o animal estava sendo bem tratado por sua família. "Peço que tragam ele de volta. Eu tenho condições de cuidar dele até esse processo acabar. Ele já estava integrado. Não foi correto que foi feito. Se a Justiça determinar que eu tenho devolver, eu devolvo", diz.
 

O homem é português e vive com a mulher e a filha de 6 anos em um condomínio em Valinhos. Ele relata que sua família tem vários animais adotados, e por essa razão sua esposa recebeu o pedido para cuidar do cachorro. "Eu nem conheço o Royal, para ser sincero. Foi alguém que pegou e levou, as pessoas sabem quem eu sou e me entregaram", afirma.
Ao receber o pedido para adotar o animal, que foi batizado pela família de Sir Willians, a mulher do empresário teria telefonado para ele, que está em Portugal a trabalho. "Eu falei: 'absolutamente sim'", relatou sobre a maneira que respondeu sobre o pedido. "Disse: 'pode receber, o adotante sou eu'. Não foi a minha esposa, eu assumo que adotei um animal que era do Royal. Disse que se tivessem mais poderiam levar cinco ou seis, pois tenho condições de criá-los", revela, acrescentando que pretendia cuidar dos animais pelo menos até que o processo envolvendo o instituto fosse concluído.

O empresário afirma que um veterinário foi até sua casa para verificar as condições do cão. "O cachorro estava bem. Estava com as costas raspadas, alguns ferimentos, mas estava tudo em ordem. Estava, claro, meio debilitado e assustado. Compramos uma roupa para que ele ficasse mais quente e passasse a noite melhor", diz.

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Homem fez comparação entre página que estaria vendendo cachorro retirado do instituto e o animal que estava em sua casa. (Foto: Arquivo Pessoal)
Homem fez comparação entre página que estaria
vendendo cachorro retirado do instituto e o animal
que estava em sua casa. (Foto: Arquivo Pessoal)
Acusação de venda pela internet
De acordo com o Royal, o beagle estava à venda em um site na internet por R$ 2.700. O empresário nega a acusação. "Sou um empresário honesto, jamais teria colocado uma coisa à venda no site. Foi terrível o que falaram", diz.

"Estou longe a trabalho vendo minha filha de 6 anos e minha esposa serem massacrados. Não sei de onde partiu isso. Vou tomar todas as atitudes cabíbeis", lamenta.

O empresário divulgou uma foto do cachorro que estava em sua casa, junto com uma reprodução da página onde o cachorro estaria à venda. Ele ressalta que os dois cães são visivelmente diferentes. “Eu nem sabia disso [o caso do Instituto Royal], fiquei sabendo pela imprensa. Eu não sou ativista. Por favor, que tragam o Sir Willians de volta.”

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