Jovem de 24 anos morreu depois de cair de altura de mais de 30 metros.
Polícia do Rio vai fazer perícia no parapente e nas correias de segurança.
19 comentários

"Tem uma câmera sumida, que é a câmera que ela carregou durante o voo. Eu quero que essa câmera apareça e que se faça justiça. Se esse cara não estava preparado para poder fazer um voo desse, não tinha de fazer", disse ele em relação ao instrutor.
A polícia vai fazer perícia no parapente e nas correias de segurança para tentar entender o que aconteceu.

Na noite de domingo, o advogado do instrutor Alan Figueiredo, Marco Aurélio Gomes Araújo, ao deixar a 15ª DP (Gávea), onde seu cliente prestou depoimento, disse que o instrutor viu algo errado no equipamento de segurança de Priscila segundos depois da decolagem. Ele disse ainda que a dupla já havia caído antes de saltar e por isso houve duas decolagens. Segundo o advogado, o instrutor tem 12 anos de profissão.
“O instrutor está muito abalado e nós estamos colaborando com a autoridade policial. Não houve falha humana. Ele disse que agarrou a Priscila como podia, com as pernas e com os braços, porque o interesse dele era ir para água. Houve duas decolagens, na primeira, o parapente caiu na rampa, eles voltaram e não sabemos se a Priscila mexeu nos equipamentos que prendem ela. Depois eles voltaram para rampa e eles fizeram uma segunda decolagem. Essa segunda decolagem foi certa. O que ele disse foi que, quando ele decolou, ela estava mais abaixo e percebeu que ela estava escorregando, então agarrou ela. Quando se voa, tem que segurar os comandos do parapente. Ele deixou os comandos soltos para segurar ela”, disse o advogado.

na novela "A Favorita" e no filme "Tropa de Elite"
(Foto: Paulo Giandália / TV Globo )
Amigos da vítima acreditam que houve falha em equipamentos. O Clube São Conrado de Voo Livre, responsável pelo salto, nega.
A assessoria do clube lamentou o ocorrido e alegou que foi “uma fatalidade". O clube informou que “o índice de incidentes é muito baixo. Todos os instrutores tomam todas as precauções necessárias para a segurança das pessoas. Acidente como esse nunca ocorreu”.
Vinícius Cordeiro, diretor de Comunicação do Clube São Conrado de Voo Livre, disse que eles também vão investigar o caso.
“Aconteceu uma fatalidade.O voo livre está chocado com isso, a gente sente a dor dessa família, nunca aconteceu antes na história do voo livre no Rio de Janeiro e a gente tem que descobrir o que aconteceu”, disse Vinícius.
Nenhum comentário:
Postar um comentário