'Superterras' lembram a Terra em composição, tamanho e temperatura.
Estimativa foi feita pelo Observatório Europeu do Sul.
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Um estudo publicado nesta quarta-feira (28) descobriu que a nossa
galáxia, a Via Láctea, abriga dezenas de bilhões de “superterras”.
“Superterra” é o termo usado pelos astrônomos para definir planetas
parecidos com a Terra em composição química – rochosos –, tamanho e
distância da estrela que orbita – o que determina a temperatura.
Esta pesquisa foi focada nas anãs vermelhas, um tipo de estrela brilhante e menor que o nosso Sol que constitui cerca de 80% de todas as estrelas da Via Láctea.
Os cientistas concluíram que cerca de 40% das estrelas deste tipo têm “superterras” em seu redor. Como há cerca de 160 bilhões de anãs vermelhas na Via Láctea, o estudo estima que haja dezenas de bilhões de planetas teoricamente habitáveis na galáxia.

Concepção artística da 'superterra' Gliese 667 Cc (Foto: ESO/L. Calçada)
Pelas características semelhantes, estes planetas são os principais
candidatos a abrigar vida fora da Terra, e por isto são um objeto de
pesquisa importante na astronomia.
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O estudo foi conduzido pelo Observatório Europeu do Sul (ESO, na sigla
em inglês), um projeto que conta com participação brasileira. Os dados
foram obtidos pelo espectrógrafo Harps, um aparelho colocado dentro de
um telescópio, feito especialmente para procurar planetas.Esta pesquisa foi focada nas anãs vermelhas, um tipo de estrela brilhante e menor que o nosso Sol que constitui cerca de 80% de todas as estrelas da Via Láctea.
Os cientistas concluíram que cerca de 40% das estrelas deste tipo têm “superterras” em seu redor. Como há cerca de 160 bilhões de anãs vermelhas na Via Láctea, o estudo estima que haja dezenas de bilhões de planetas teoricamente habitáveis na galáxia.
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