No fim da manhã desta terça-feira (14), ocorreu uma audiência entre a Urbana e a promotoria do Meio Ambiente, onde a situação do lixo foi discutida. O resultado da conversa, nas palavras do promotor João Batista Machado, foi que está constatado que “Natal passará o ano novo e o veraneio em situação complicadíssima com relação ao lixo”. No encontro, segundo o promotor, a Urbana confirmou que não há como pagar os débitos e não há perspectiva para a normalização da coleta na cidade. A alternativa que está sendo cogitada pelo promotor é obrigar o município a destinar, a partir do ano que vem, toda verba arrecadada com a taxa de limpeza pública para o pagamento das empresas que realizam a coleta. A Urbana, por outro lado, garante que firmou acordo com a empresa e que poderá acionar a Justiça caso a coleta não seja normalizada.
Prestes a completar dez meses de atraso no pagamento da Braseco, a Prefeitura teria se comprometido a efetuar o pagamento do mês de abril na próxima segunda-feira, dia 20. No entanto, os membros da empresa que administra o aterro afirmaram que estão descrentes quanto ao pagamento e que só poderão continuar trabalhando caso o dinheiro seja depositado. “A empresa precisa pagar funcionários, aluguel de equipamentos e várias outras coisas. Ao todo, o aterro deveria receber 40 caminhões de lixo por dia, mas apenas sete estão sendo levadas. È um déficit enorme”, avaliou João Batista Machado. continue lendo >>
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