quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

EUA 'põem de lado' contrato com Embraer sobre Super Tucano

Licitação será investigada, segundo a Força Aérea.
Embraer disse lamentar o cancelamento do contrato.

Do G1, com informações da Reuters
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A Força Aérea dos Estados Unidos informou nesta terça-feira (28) que está "pondo de lado" contrato de US$ 355 milhões para fornecimento de 20 aviões Super Tucano, da Embraer, citando problemas com a documentação.
A Força Aérea disse que vai investigar a licitação, que também está sendo contestada na Justiça dos EUA pela norte-americana Hawker Beechcraft. O contrato havia sido concedido pela Força Aérea dos EUA para a Embraer e a parceira Sierra Nevada Corp.
"Apesar de buscarmos a perfeição, nós as vezes não atingimos nosso objetivo, e quando fazemos isso temos que adotar medidas de correção", disse o secretário da Força Aérea, Michael Donley, em comunicado. "Uma vez que a compra ainda está em litígio, eu somente posso dizer que o principal executivo de aquisições da Força Aérea, David Van Buren, não está satisfeito com a qualidade da documentação que definiu o vencedor."
O comandante da área de materiais da Força Aérea dos Estados Unidos, Donald Hoffman, ordenou uma investigação sobre a situação, afirmou o porta-voz da Força Aérea.
Procurada pelo G1, a Embraer afirmou que lamenta o cancelamento do contrato, e afirmou "participou do referido processo de seleção disponibilizando, sem exceção e no prazo próprio, toda a documentação requerida".
Contrato
Em 30 de dezembro, a Força Aérea dos Estados Unidos definiu que a Sierra Nevada e a Embraer tinham obtido o contrato para venda de 20 aviões Super Tucano A-29, assim como treinamento e suporte. Entretanto, a licitação foi paralisada em janeiro, quando a Hawker Beechcraft entrou na Justiça questionando a decisão.
No ocasião, a Força Aérea disse que acreditava que a competição e a avaliação para seleção do fornecedor tinham sido justas, abertas e transparentes.
O Super Tucano A-29 foi desenvolvido para missões de contra-insurgência e atualmente é usado por cinco forças aéreas, e ainda existem outras encomendas, segundo a Embraer.
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