Prefeitura vai enviar à Câmara projeto para onerar donos de terrenos que acumulam lixo
Francisco Francerle // franciscofrancerle@dabr.com.br
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A dengue já apresenta um crescimento de 471% em Natal com relação ao mesmo período do ano passado, chegando ao número de 1.090 notificações. O dado foi divulgado ontem pela diretora do Departamento de Vigilância e Saúde da Secretaria Municipal, Cristiana Souto, durante uma reunião com representatantes dos municípios da região metropolitana, ocorrida para discutir estratégias de combate à doença.
![]() Propostas e dados contra proliferação da doença foram discutidos durante reunião de gestores da região metropolitana Foto: Ana Amaral/DN/D.A Press |
Durante o encontro, Micarla de Sousa propôs uma mobilização dos municípios da região metropolitana para o combate ao mosquito Aedes aegypti. Presentes à reunião, que ocorreu na Procuradoria Geral do Município, estavam prefeitos, secretários municipais de saúde, representantes das Forças Armadas e do Ministério Público Estadual.
A ideia, segundo explicou a prefeita, é fazer um grande "mutirão" de atividades de combate e prevenção à doença nas cidades que compõem a região metropolitana e, especialmente, nos bairros fronteiriços, onde há maior incidência dos focos do mosquito. Participaram representantes das prefeituras de Parnamirim, São Gonçalo do Amarante, Ceará-Mirim, Macaíba, Nísia Floresta, São José de Mipibu, Monte Alegre e Vera Cruz.
De acordo com a prefeita da capital, a integração dos municípios vai mobilizar funcionários das Prefeituras, agentes de endemias e equipes voluntárias que vão para as ruas lutar contra o mosquito transmissor da dengue."Nós vamos visitar terrenos irregulares, conscientizar as pessoas e fiscalizar os lugares que possam ter objetos que estejam acumulando água parada", frisou. Para ela, é fundamental conhecer as estratégias de cada município para o combate à doença.
O prefeito de São Gonçalo do Amarante, Jaime Calado, enalteceu a iniciativa e ressaltou uma maior atenção ao trabalho dos carros fumacê, que, na sua opinião, é o que mais traz resultados para o combate ao mosquito. "Esse trabalho é fiundamental, porque o aedes além de provocar a dengue pode também transmitir a febre amarela, uma doença mais perigosa, que mata rapidamente ao anular os rins e o fígado"; disse Calado.
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