segunda-feira, 4 de abril de 2011

Centro Clínico da Ribeira acumula problemas de infraestrutura


Sara Vasconcelos - Repórter

Problemas de infraestrutura e falta de medicamentos comprometem o atendimento no Centro Clínico José Carlos Passos, na Ribeira. Mofo e infiltração é visto em boa parte dos consultórios, sobretudo nos odontológicos.

O prédio abriga os serviços do Centro Odontológico Morton Mariz, desde que a unidade foi interditada há dois anos. Nos consultórios, além da escassez de alguns materiais como máscara e luvas, o mofo e a fiação exposta é um ponto questionável no atendimento.
Emanuel AmaralAlém dos problenmas estruturais, Centro Clínico também sofre com falta de medicamentos 
Além dos problenmas estruturais, Centro Clínico
também sofre com falta de medicamentos

“Se fosse um consultório particular a Covisa já tinha interditado por falta de condições sanitárias, mas como é da Prefeitura a gente tem que trabalhar aqui”, denuncia um dentista que preferiu não se identificar.

A parte anterior do prédio, onde funcionava diversos serviços está há cerca de quatro meses interditada pela Covisa, devido ao risco de desabamento.  O madeiramento está corroído pelo cupim. Com o fechamento, a sede do Distrito Leste, setor de acolhimento da Policlínica, Programa de Saúde mental, farmácia  e arquivo foram improvisados em outras salas.

Pacientes do serviço de saúde mental e de outras unidades padecem há quase dois meses em busca de medicamentos, isto porque a farmácia está desabastecida de medicamentos psicotrópicos. Da lista colada na parede da farmácia mais de 50% ostentam um "F" de falta.

“Venho aqui há dois meses e não consigo receber remédios para depressão”, disse a dona de casa Francisca Pereira de Oliveira.  “É o mesmo tempo que não recebo os de osteoporose”, acrescenta a aposentada Expedita Maria da Costa.

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