quarta-feira, 13 de abril de 2011

Família Thies deve ir a julgamento em maio


Quase quatro anos depois, a família Thies deve ir a julgamento, em maio, na Comarca de Parnamirim, pela acusação do assassinato da dona-de-casa gaúcha Andréia Rosângela Rodrigues, ocorrido em 22 de agosto de 2007, segundo decisão proferida ontem pela  juíza da 1ª vara Criminal daquela Comarca, Arklenya Pereira.

Além do sargento da Aeronáutica Andrei Bratkowski, que matou e escondeu o corpo da esposa, também foram indiciados como co-autores do crime o pai e mãe do acusado, Amilton Thies e Maria Thies, que no próximo mês, embora a data ainda não esteja definida, devem ser julgados pelo Tribunal do Júri Popular.

A juíza Arklenya Pereira voltou de um período de licença e de férias encerrado no domingo, dia 10, e disse, em sua decisão, que a defesa apresentou vários requerimentos, “dentre eles o pedido de exumação da vítima, alegando ser o laudo incluso dos auto, superficial, e requereu ainda que fosse oficiado a operadora TIM para que a mesma informasse a relação de chamadas efetuadas de um referido número telefônico na data do crime”. Segundo a juíza, o momento oportuno para tais pedidos seria na instrução, os quais não foram requeridos, por isso, indeferiu os pedidos “em razão da sua preclusão”.

De acordo com os autos,  o Ministério Público ofereceu denúncia contra os réus pela prática do art. 121, § 2º, incisos I, III e IV, c/c art. 211, todos do Código Penal, sendo que apenas o réu Rodrigo Thies, irmão do sargento da aeronáutica, como incurso nas  penas do art. 211 do Código Penal. A denúncia foi recebida em 31 de janeiro de 2008.

Andreia Rodrigues foi assassinada dentro da casa em que morava com Andrei e duas filhas, em Cidade Verde, em Nova Parnamirim. Mas, o corpo dela foi encontrado dias depois, no quintal da casa dos pais de Andrei - Amilton e Mariana -, em Ponta Negra. Andrei, Amilton e Mariana respondem por homicídio triplamente qualificado por motivo torpe, emprego de asfixia e por emboscada. Os três também serão julgados pela ocultação de cadáver.

Arklenya Pereira determinou que a Secretaria da 1ª Vara Criminal de Parnamirim providencie a preparação e inclusão do processo na próxima Pauta do Tribunal do Júri da Comarca,

Arklenya Pereira determinou que a Secretaria da 1ª Vara Criminal de Parnamirim providencie a preparação e inclusão do processo na próxima Pauta do Tribunal do Júri da Comarca, “na sala de reuniões do Tribunal do Júri do Fórum desta Comarca, com o envio dos ofícios necessários à Direção do Foro e ao Batalhão da Polícia Militar”.

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