Após reunião com vice Temer, ele se dirigiu ao gabinete da presidente.
Líder Henrique Alves afirmou que partido entregará lista de nomes a Dilma.
O líder do PMDB na Câmara, deputado Henrique Eduardo Alves, afirmou
nesta quarta-feira (14), após reunião com o vice-presidente Michel Temer
e o ministro do Turismo, Pedro Novais, que o ministro entregará carta
de demissão à presidente Dilma Rousseff.
Segundo Alves, após a reunião, Novais se dirigiu ao gabinete de Dilma, acompanhado de Temer, para pedir demissão do cargo.
"Pedro Novais está indo agora mesmo à presidente Dilma, em companhia do
vice-presidente, Michel Temer, para entregar o cargo de ministro de
Estado", afirmou o líder às 17h45 desta quarta.
Até as 18h22, a assessoria da Presidência da República não confirmava o final da reunião entre a presidente e o ministro.
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Segundo o deputado, Alves tomou a decisão de se demitir para "poupar" o
governo e o Ministério do Turismo. "Ele entende que [dar explicações]
vai demandar aborrecimentos e perda de tempo e não quer que o Ministério
do Turismo seja penalizado, paralisado, é um momento importante para o
Brasil, com Copa do Mundo e Olimpíadas", declarou o líder do PMDB na
Câmara.
Alves afirmou que o PMDB entregará à presidente, ainda nesta quarta,
uma lista de nomes indicados pelo partido para substituir Novais.
Novais, é alvo de denúncias de suposto uso indevido de dinheiro
público. Segundo reportagem do jornal "Folha de S.Paulo" de terça-feira
(13), Novais pagou uma governanta com recursos da Câmara dos Deputados
durante sete anos.
Segundo outra reportagem, publicada nesta quarta pelo jornal, a mulher de Novais usaria como motorista particular um funcionário lotado no gabinete de aliado de Novais, o deputado Francisco Escórcio (PMDB-MA). Ao jornal, ele negou ter cometido irregularidades.
Desde ontem, a única manifestação da pasta sobre as denúncias foi uma nota. No texto, a assessoria de imprensa do ministro diz que a servidora Doralice Bento de Sousa "trabalhava até dezembro no gabinete do deputado Pedro Novais como secretária parlamentar, dando apoio administrativo ao deputado e aos outros funcionários. Desde maio, é funcionária de empresa terceirizada que presta serviços ao Ministério do Turismo".
Segundo outra reportagem, publicada nesta quarta pelo jornal, a mulher de Novais usaria como motorista particular um funcionário lotado no gabinete de aliado de Novais, o deputado Francisco Escórcio (PMDB-MA). Ao jornal, ele negou ter cometido irregularidades.
Desde ontem, a única manifestação da pasta sobre as denúncias foi uma nota. No texto, a assessoria de imprensa do ministro diz que a servidora Doralice Bento de Sousa "trabalhava até dezembro no gabinete do deputado Pedro Novais como secretária parlamentar, dando apoio administrativo ao deputado e aos outros funcionários. Desde maio, é funcionária de empresa terceirizada que presta serviços ao Ministério do Turismo".
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