quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Cantor Paul Simon é considerado um dos melhores de 2011

Paul Frederic Simon é cantor e compositor norte-americano de música folk rock
O último álbum de Paul Simon, So Beautiful or So What, é parte de uma lista dos melhores de 2011, incluindo a própria lista de Christianity Today. O álbum explorar profundamente temas espirituais. “Para alguém que não é uma pessoa religiosa, Deus aparece muito em minhas canções”, declarou o cantor.
Em uma entrevista para o programa Religion & Ethics News Weekly, da PBS (Public Broadcasting Services), Simon falou sobre seus interesses espirituais, apesar de não se descrever como um religioso, no entanto disse que as coisas espirituais frequente fazem parte de seus pensamentos. “Eu penso sobre elas como um sentimento espiritual. É algo que eu reconheço dentro de mim e que eu aprecio, mas não entendo muito bem”.
Ele já se envolveu em várias conversas sobre assuntos espirituais com grandes ícones da fé, como o falecido teólogo evangélico John Stott. Simon disse que estava gravando na Inglaterra quando viu uma coluna do New York Times, de 2004, assinada por David Brooks, que descrevia como foi a aproximação de John Stott à fé cristã.
“A matéria era sobre como alguns cristãos estavam decepcionados com alguns tele-evangelistas e dizia que ninguém falava sobre esse homem [Stott], mas que ele é realmente um bom pensador”, disse Simon. Então, com a ajuda de um amigo, ele decidiu se encontrar com Stott . Simon o convidou para um jantar. Porém, Stott lhe falou que não poderia naquele momento, mas convidou o músico para um chá com biscoitos em seu flat.
O teólogo cristão John Robert Walmsley Stott faleceu em julho de 2011, aos 90 anos
“Eu diria que passamos de duas a três horas ali”, relembrou Simon. “Eu falei sobre tudo o que estava em minha mente, sobre as coisas que pareciam não ter lógica e ele falou sobre porque ele chegou às suas conclusões”, disse Simon, que ficou muito impressionado com Stott. “Eu gostei dele imensamente”, afirmou. “Deixei aquele lugar com a sensação de que eu tinha uma compreensão maior da origem da fé, embora não exista uma agenda”.
Simon afirmou que o que mais gostou na conversa foi a capacidade de “conversar e ter um diálogo”, apesar de não ter mudado o seu modo de pensar. Ele afirmou que a conversa foi muito significativa para ele, porque estava muito desacreditado na divisão da retórica da cultura americana, especialmente quando se trata de religião.
“Eu estava interessado em conversar com John Stott sobre o mundo e sobre outros evangélicos, porque meu instinto dizia que a animosidade não era tão profunda quanto retratada na mídia e, despretensiosamente falando, eu descobri que essa era a verdade”, disse.
Simon afirmou estar satisfeito e um pouco espantado em saber que sua música teve um impacto espiritual. “Com frequência as pessoas leem ou ouvem coisas em minhas canções que eu acho que são mais verdadeiras do que o que escrevi”, ele disse. “Eu sinto que sou como um vaso e essas coisas fluem através de mim e eu fico feliz”.
Fonte: Ultimato.com

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