Em uma entrevista para o programa Religion & Ethics News Weekly, da PBS (Public Broadcasting Services),
Simon falou sobre seus interesses espirituais, apesar de não se
descrever como um religioso, no entanto disse que as coisas espirituais
frequente fazem parte de seus pensamentos. “Eu penso sobre elas como um
sentimento espiritual. É algo que eu reconheço dentro de mim e que eu
aprecio, mas não entendo muito bem”.
Ele já se envolveu em várias conversas
sobre assuntos espirituais com grandes ícones da fé, como o falecido
teólogo evangélico John Stott. Simon disse que estava gravando na
Inglaterra quando viu uma coluna do New York Times, de 2004, assinada
por David Brooks, que descrevia como foi a aproximação de John Stott à
fé cristã.
“A matéria era sobre como alguns
cristãos estavam decepcionados com alguns tele-evangelistas e dizia que
ninguém falava sobre esse homem [Stott], mas que ele é realmente um bom
pensador”, disse Simon. Então, com a ajuda de um amigo, ele decidiu se
encontrar com Stott . Simon o convidou para um jantar. Porém, Stott lhe
falou que não poderia naquele momento, mas convidou o músico para um chá
com biscoitos em seu flat.
“Eu diria que passamos de duas a três
horas ali”, relembrou Simon. “Eu falei sobre tudo o que estava em minha
mente, sobre as coisas que pareciam não ter lógica e ele falou sobre
porque ele chegou às suas conclusões”, disse Simon, que ficou muito
impressionado com Stott. “Eu gostei dele imensamente”, afirmou. “Deixei
aquele lugar com a sensação de que eu tinha uma compreensão maior da
origem da fé, embora não exista uma agenda”.
Simon afirmou que o que mais gostou na
conversa foi a capacidade de “conversar e ter um diálogo”, apesar de não
ter mudado o seu modo de pensar. Ele afirmou que a conversa foi muito
significativa para ele, porque estava muito desacreditado na divisão da
retórica da cultura americana, especialmente quando se trata de
religião.
“Eu estava interessado em conversar com
John Stott sobre o mundo e sobre outros evangélicos, porque meu instinto
dizia que a animosidade não era tão profunda quanto retratada na mídia
e, despretensiosamente falando, eu descobri que essa era a verdade”,
disse.
Simon afirmou estar satisfeito e um
pouco espantado em saber que sua música teve um impacto espiritual. “Com
frequência as pessoas leem ou ouvem coisas em minhas canções que eu
acho que são mais verdadeiras do que o que escrevi”, ele disse. “Eu
sinto que sou como um vaso e essas coisas fluem através de mim e eu fico
feliz”.
Fonte: Ultimato.com
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