terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Na internet, Obama oferece ajuda pessoal a engenheiro desempregado

Presidente dos EUA pediu o currículo do engenheiro.
Obama participou de bate-papo por 50 minutos com internautas.

Do G1 com agências internacionais
Em um bate-papo virtual com eleitores realizado nesta segunda-feira (30), o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, apresentou suas novas propostas econômicas e prometeu analisar pessoalmente o currículo de um engenheiro desempregado.
Ao longo de 50 minutos, Obama se submeteu a várias perguntas dos cidadãos - cinco deles conectados ao vivo - na rede social Google+, passando de temas como economia e o auxílio financeiro ao Paquistão a questões mais pessoais como seu aniversário de casamento e sua técnica para dançar.
Respondendo a questões sobre a crise, o líder americano avaliou que a economia está retomando sua força, mas 'é preciso fazer mais para impulsioná-la'.
O presidente dos EUA, Barack Obama, dá entrevista nesta segunda-feira (30) no Salão Oval da Casa Branca (Foto: AP)O presidente dos EUA, Barack Obama, dá entrevista nesta segunda-feira (30) no Salão Oval da Casa Branca (Foto: AP)
Desempregado
Em dos momentos mais insólitos do bate-papo, a participante Jennifer Weddel lamentou que seu marido, um engenheiro especialista em semicondutores, esteja desempregado há três anos enquanto estrangeiros recebem vistos para trabalhar neste setor.
Obama, que indicou que há uma enorme demanda de especialistas no setor, surpreendeu ao pedir a Jennifer que envie o currículo de seu marido. 'Falo sério. Se me enviar o currículo, tentaria descobrir exatamente o que está acontecendo', afirmou.
Paquistão
O formato ao vivo também possibilitou perguntas mais duras, como as de um sem-teto que pôs em dúvida a necessidade de ajudar financeiramente países como o Paquistão, cujos laços com os EUA esfriaram nos últimos tempos.
Obama indicou que as relações com o Paquistão ficaram mais tensas devido aos extremistas em seu território, mas assegurou que prosseguirá em suas tentativas de se aproximar destes países.
O presidente ressaltou que a ajuda externa, que representa apenas 1% do Produto Interno Bruto (PIB) dos EUA, é necessária não só desde o ponto de vista moral, mas também de segurança nacional, para evitar que o radicalismo se estenda.
Redes sociais
Ao longo de seu mandato, o presidente americano usou as redes sociais e as novas tecnologias para tentar chegar a um maior número de cidadãos de maneira mais direta e informal.
Depois de ser questionado sobre seus planos para comemorar os 20 anos do casamento com Michelle e acerca de sua técnica para dançar, o fim do bate-papo transcorreu quase como uma conversa entre amigos.
Uma das eleitoras apresentou-lhe seus filhos, enquanto outro o convidou para uma partida de tênis. Por fim, Obama voltou a pedir o currículo do engenheiro desempregado para analisá-lo pessoalmente.
(*com informações da Efe)

Nenhum comentário: