
Salehi disse que, inicialmente, os
inspetores terão três dias para realizar os trabalhos de vistoria às
usinas nucleares do Irã. Porém, o ministro acrescentou que foi oferecida
aos especialistas a prorrogação da visita, caso considerem necessário. O
programa nuclear iraniano é alvo de suspeitas da comunidade
internacional, que desconfia que há produção de armas atômicas no país.
As autoridades iranianas negam as
suspeitas. Apesar disso, alemães, franceses e norte-americanos defendem
aumentar as sanções – econômicas, comerciais, financeiras e militares –
ao Irã. Salehi apelou para que os líderes norte-americanos e europeus
evitem a imposição de restrições aos iranianos e busquem o diálogo.
Salehi disse que o Irã é alvo de
restrições de parte da comunidade internacional há quase 30 anos. Porém,
as mais rigorosas foram impostas em 2010 quando o governo Ahmadinejad
endureceu o discurso e informou que não pretende suspender o
desenvolvimento do programa nuclear iraniano.
De acordo com o ministro, a expectativa é
que os líderes da Europa sejam “sábios” e busquem uma melhor relação
com o Irã. Alguns representantes europeus e dos Estados Unidos defendem
que o assunto – sanções ao Irã – seja retomado nos debates do Conselho
de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU).
* Com informações da Agência Brasil
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