Sob
pressão da comunidade internacional que quer aumentar as sanções ao
Irã, o governo do presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, informou
nesta segunda-feira (30) que ofereu mais tempo aos inspetores
estrangeiros da Agência Internacional de Energia Atômica (Aiea), que
estão no país para vistoriar as usinas de energia nuclear. A confirmação
da decisão foi anunciada pelo ministro das Relações Exteriores, Ali
Akbar Salehi.
Salehi disse que, inicialmente, os
inspetores terão três dias para realizar os trabalhos de vistoria às
usinas nucleares do Irã. Porém, o ministro acrescentou que foi oferecida
aos especialistas a prorrogação da visita, caso considerem necessário. O
programa nuclear iraniano é alvo de suspeitas da comunidade
internacional, que desconfia que há produção de armas atômicas no país.
As autoridades iranianas negam as
suspeitas. Apesar disso, alemães, franceses e norte-americanos defendem
aumentar as sanções – econômicas, comerciais, financeiras e militares –
ao Irã. Salehi apelou para que os líderes norte-americanos e europeus
evitem a imposição de restrições aos iranianos e busquem o diálogo.
Salehi disse que o Irã é alvo de
restrições de parte da comunidade internacional há quase 30 anos. Porém,
as mais rigorosas foram impostas em 2010 quando o governo Ahmadinejad
endureceu o discurso e informou que não pretende suspender o
desenvolvimento do programa nuclear iraniano.
De acordo com o ministro, a expectativa é
que os líderes da Europa sejam “sábios” e busquem uma melhor relação
com o Irã. Alguns representantes europeus e dos Estados Unidos defendem
que o assunto – sanções ao Irã – seja retomado nos debates do Conselho
de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU).
* Com informações da Agência Brasil
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