O
Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M), medido pelo Instituto
Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação Getulio Vargas (FGV), teve
alta de 0,25% em janeiro ante uma queda de 0,12% em dezembro. Nos
últimos 12 meses, a taxa acumula alta de 4,53%.O IGP-M serve como base
de cálculo na correção de aluguéis, entre outros reajustes.
Dois dos três subcomponentes do índice
apresentaram aumento no ritmo de elevações: o Índice de Preços ao
Consumidor (IPC), que passou de 0,71% para 0,97%, e o Índice Nacional de
Custo da construção (INCC), com alta de 067% ante 0,35%. No acumulado
desde janeiro do ano passado, o maior impacto foi provocado pelo custo
da construção, com alta de 7,9%, puxada, principalmente, pela mão de
obra, que de janeiro de 2010 a janeiro de 2011 aumentou 11,44%.
Já o IPC subiu 6,05%, em 12 meses, e o
Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que reflete a evolução no
setor atacadista, apresentou aumento de 3,48%. Em janeiro, no entanto, o
IPA deu sinais de recuperação, embora tenha mantido variação negativa. A
taxa passou de -048% para -0,07%.
Os itens desse grupo de despesa com
maior influência sobre o IGP-M foram: soja em grão (de -3,53% para
3,37%), milho em grão (de -7,04% para 5,21%), mandioca (de 0,34% para
15,08%), feijão (de 0,41% para 9,75) e farelo de soja (de -4,14% para
5,05%).
No IPC, os aumentos mais significativos
foram os do tomate (de -7,55% para 19,87%), de cursos de ensino superior
(de 0,00% para 4,36%), de ensino fundamental (de 0,00% para 6,33%) e de
ensino médio (de 0,00% para 6,37%), e de tarifa de ônibus urbano (de
0,00% para 1,62%).
No INCC, as elevações de destaque foram:
ajudante especializado (de 0,53% para 1,2%); servente (de 0,50% para
1,01%); carpinteiro (de 0,43% para 0,89%); pedreiro (de 0,41% para
0,78%) e engenheiro (de 0,38% para 1,05%).
* Com informações da Agência Brasil
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