Campanhas para o batismo da sucessora da Jabulani começam a ganhar adeptos na internet brasileira
Tiago Cisneiros
Superesportes
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![]() Mais de 13 milhões de Jabulanis foram vendidas em todo o mundo durante a Copa da África. Foto: Gustavo Moreno/CB/D.A Press |
Até o fim de junho de 2010 (mês da Copa), mais de 13 milhões de Jabulanis haviam sido vendidas no planeta. A razão? Provavelmente o nome ("celebrar", no idioma Bantu isiZulu), já que, pela qualidade, o modelo só recebeu críticas, tanto de atletas, quanto de treinadores. O goleiro Julio Cesar, do Brasil, por exemplo, a chamou de "horrível", comparando-a com "as bolas vendidas em supermercados".
O bom resultado financeiro da Jabulani deve estimular a Adidas - que fabrica as bolas oficiais das Copas desde 1970 - a apostar em novos nomes excêntricos. Por enquanto, a empresa não fala muito sobre a "estrela" de 2014. Em nota, explica apenas que irá "considerar todos os fatores que tenham identificação com o povo, a história e a cultura" do país-sede. Afirma ainda que reconhece, no Brasil, "inúmeros fatores culturais que podem ser utilizados como inspiração" para o batismo.
A Adidas, inclusive, admite levar em conta as "recentes manifestações espontâneas que têm tomado proporções consideráveis nos canais de mídia". Entre elas, está a Campanha Gorduchinha 2014, que já tem até um site próprio (www.gorduchinha2014. com) e mais de 4,5 mil "curtidas" no Facebook. A ideia dos adeptos, como Cafu e Zico, é batizar a bola oficial da Copa com o apelido usado pelo ex-narrador de futebol Osmar Santos, famoso pelo bordão "Pimba na gorduchinha!".
Outra opção que vem ganhando força é Caramuri, nome de uma fruta amazônica ameaçada de extinção. O projeto, em breve, deve ganhar um site oficial. Segundo o bancário aposentado Beto Mafra, responsável pela sugestão, os caramuris só florescem de quatro em quatro anos, coincidindo com o período das Copas do Mundo. Na semana passada, o ministro dos Esportes, Aldo Rebelo, e o governador do Amazonas, Omar Aziz, declararam simpatia pela ideia.
Eleição
Os treinadores Zagallo, Parreira e Marcos Paquetá também deram seus palpites: Copa Brasil, Samba e Ginga, respectivamente. Segundo a Adidas, apesar dos boatos de que pode haver uma eleição popular, ainda não existe definição da forma de escolha, tampouco previsão de data para o anúncio do nome.
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