O
governo do Estado só vai poder implantar os planos de cargos, carreiras e
salários dos servidores em greve a partir de setembro. Essa foi a resposta do
chefe do Gabinete Civil, Paulo de Tarso Fernandes, ao documento encaminhado há
15 dias pela Assembleia Legislativa, com as reivindicações dos servidores.
A
resposta foi dada em reunião realizada esta manhã, dia 5, no gabinete do
presidente da Assembleia, deputado Ricardo Motta.
Paulo
de Tarso, que estava acompanhado pelo secretário de Administração e dos
Recursos Humanos Anselmo Carvalho, disse que o governo “encontra-se impossibilitado
de atender, da forma como proposto em documento entregue pelos sindicatos dos
Professores, dos Policiais Civis, dos Técnicos em Tributação e dos docentes da
UERN”. De acordo com o chefe do Gabinete Civil, a implantação dos planos de
cargos e salários só poderá ser feita em setembro, quando o Estado estiver em
condições financeiras.
O
presidente da Assembleia Ricardo Motta agradeceu a presença de Paulo de Tarso e
afirmou “que não era a resposta que nós querÃamos, mas infelizmente é a
realidade dos fatos, conforme o relato do secretário”.
Ricardo
Motta disse que a Assembleia Legislativa, por meio de todos os 24 deputados,
continua à disposição para colaborar na busca da resolução do impasse.
Participaram
também da reunião os deputados Agnelo Alves, George Soares, José Dias, Getúlio
Rêgo, Gilson Moura e Fernando Mineiro.
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