O
compromisso de luta contra o racismo e em defesa da garantia dos direitos
plenos social, econômico e político de negros e negras foram discutidos esta
manhã, dia 6/7 no auditório Robinson Faria,
na Assembleia Legislativa, no seminário comemorativo ao Ano
Internacional dos Afrodescendentes”, instituído pela Organização das Nações
Unidas-ONU.
Promovido
pelo mandato do deputado Fernando Mineiro-PT e o Fórum Permanente de Educação e
Diversidade Etnicoracial do Rio Grande do Norte contou com uma palestra do
representante da Coordenação Nacional de Entidades Negras -CONEN Gilberto Leal.
Ele
disse que o “ano instituído pela ONU tem dupla missão. Olhar para o Continente
e para os descendentes. A Àfrica é o útero do mundo”. Gilberto disse ainda que
ser afrodescendente é ser dono deste País, pois os africanos, tirados da África
de forma violenta, para o trabalho de construção do Brasil.
No
seminário foram entregues os certificados de autodefinição como remanescentes
de quilombo a três comunidades do Estado, emitidos pelo Departamento de
Proteção ao Patrimônio Afrobrasileiro. Também foi feito o lançamento de uma
coleção, com 8 volumes, sobre a história da África.
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