sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Bovespa volta a operar em queda com temores de recessão no exterior

Na Europa, indicadores também mostram baixa.
Na quinta-feira, Ibovespa fechou em queda de 3,52%.

Do G1, em São Paulo
A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) volta a operar em queda nesta sexta-feira (19), refletindo o temor cada vez mais presente de que o mundo esteja voltando à recessão. Às 10h10, o Ibovespa, principal indicador da bolsa paulista, recuava 1,39%, 52.395.
Na Europa, os indicadores também mostram baixa. Perto das 10h (horário de Brasília), Londres cedia 1,70%, Frankfurt 2,94%, Paris 2,07%, Madri 2,39% e Milão 2,47%. O índice FTSEurofirst300, das principais ações europeias, caía 2,11%.
Novamente o setor bancário é um dos mais castigados nas bolsas europeias pelas consequências que poderia ter em sua solvência a crise de endividamento da zona do euro.
A Bolsa de Milão suspendeu a cotação dos títulos do banco Unicredit e da montadora Fiat, além da Lottomatica, pela baixa excessiva.
Perto das 5h30, em Paris, a ação do BNP Paribas cedia 3,77%, o título do Société Générale 3,33% e a do Crédit Agricole 2,22%.
Mercado asiático
Na Ásia, as principais bolsas também registraram fortes perdas nesta sexta-feira (19). No Japão, o índice Nikkei 225 da Bolsa de Tóquio encerrou o dia em queda de 2,51%. O indicador Kospi, da Bolsa de Seul, na Coreia do Sul, terminou o pregão com forte prejuízo de 6,22%. Hong Kong perdeu 3,08%.O índice S&P/ASX 200 da Bolsa de Sydney, na Austrália, perdeu 3,51%.
Mais um dia de pânico
Na quinta-feira (18), mais sinais de fraqueza da economia norte-americana atingiram em cheio o movimento de recuperação das bolsas no mundo todo, que caíram com força, influenciando a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa), que tombou ao menor nível em sete sessões.
A Bovespa refletiu o recrudescimento do pessimismo internacional com a economia dos Estados Unidos e o crescente temor de desaceleração do crescimento econômico mundial e teve forte queda nesta quinta-feira (18).
O Ibovespa recuou 3,52%, aos 53.134 pontos. O volume financeiro do pregão foi de R$ 6,9 bilhões.

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