segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Júlia Arruda diz que vai para o "sacrifício" na CEI dos Contratos

Comissão Especial de Inquérito que vai investigar contratos municipais realiza primeira reunião de trabalho nesta segunda-feira (8).

Por Alisson Almeida
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A CEI (Comissão Especial de Inquérito) dos Contratos, criada para apurar as denúncias de supostas irregularidades nos convênios da administração da prefeita Micarla de Sousa (PV), realiza nesta segunda-feira (8) a primeira reunião com seus cinco membros para definir o cronograma das investigações. A vereadora Júlia Arruda (PSB), presidente da comissão, disse esperar contar com o “comprometimento” dos demais integrantes e dos colegas da oposição.
O relator da comissão será o vereador Heráclito Noé (PPS). Os demais membros são os vereadores Chagas Catarino (PP), Franklin Capistrano (PSB) e Sargento Regina (PDT) – autora do requerimento que originou a CEI. Júlia observou que a criação da comissão se deu através de um processo “conturbado”, envolvendo a ocupação da Câmara Municipal, durante 11 dias, pelos manifestantes do Coletivo #foramicarla (movimento surgido nas redes sociais que pede o afastamento da prefeita natalense).
“Todos sabem o que aconteceu até chegarmos a essa formação da CEI. Não postulei ser presidente, mas vou para o sacrifício e vou assumir a responsabilidade”, comentou. Júlia Arruda terminou sendo escolhida para presidir a comissão após a bancada governista boicotar o nome da vereadora Sargento Regina.
A peessebista disse, ainda, que vai solicitar de Sargento Regina o acesso à documentação que a pedetista vem levantando há quase um ano sobre os alugueis da Prefeitura. Regina assegurou que vai disponibilizar o material, não só para a CEI, mas também para o Ministério Público e para a opinião pública, através da “publicização pela imprensa”. “Vou defender que determinados secretários, envolvidos nas investigações, sejam afastados, para que tenhamos acesso às informações mais detalhadas. Não tenho dúvidas que há secretários envolvidos [com as denúncias de contratos irregulares]. Na hora em que um secretário assina um contrato duvidoso, ele merece uma atenção especial”, ponderou.

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