quarta-feira, 18 de maio de 2011

Criação de empregos tem resultado tímido

RN gerou 371 novos postos de trabalho em abril. No ano, saldo negativo chega a 2.343 vagas


A geração de empregos formais no Rio Grande do Norte em abril apresentou um pequeno aumento em relação ao mês de março, crescendo 0,1%. No período, foram gerados 371 novos postos de trabalho. Nos quatro primeiros meses de 2011, o RN demonstra uma diminuição de 2.343 vagas (-0,60%). As informações são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado ontem pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), que mostra ainda que o Brasil gerou 272.225 empregos - melhoria substancial em comparação a março, quando haviam sido apenas 92 mil novas vagas e o quarto melhor resultado em abril da série iniciada em 2003.


Ministro avalia que economia continua aquecida, mas rotatividade preocupa Foto:Fábio Costa/JCom/D.A Press
O resultado de abril deixou o RN em sexto lugar dentre os nove estados nordestinos no ranking de geração de emprego. A Bahia lidera, com 10.623 novas vagas, enquanto Sergipe, Pernambuco e Alagoas tiveram resultados negativos. O estado alagoano teve uma queda de mais de 16 mil vagas.

No Rio Grande do Norte, as atividades que mais contribuíram para o resultado positivo foram o setor de serviços,com saldo de 915 admissões, e a construção civil, com 458 novos postos. Entretanto, na agropecuária as demissões superaram as admissões em 620 vagas e a indústria de transformação também fechou o mês com saldo negativo de 541 postos.

Em relação às cidades com mais de 30 mil habitantes, o município de Parnamirim liderou a geração de empregos em abril, com saldo de 409 vagas - no acumulado do ano são 593 novos empregos. Já a capital gerou 312 novos postos e mantém um saldo de 679 empregos formais em 2011. Considerando-se os últimos 12 meses, Natal registra saldo de 13.484 vagas.

Brasil
Segundo o ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi, o saldo de geração de empregos mostra que o mercado ainda está aquecido. "A economia está aquecida e a rotatividade está muito alta. Há muito emprego temporário e também há a questão da safra no Nordeste". No mês, foram admitidas 1,774 milhão de pessoas e 1,502 milhão foram demitidas. Os números de admitidos e de demitidos são os maiores da série histórica, que teve inícioem 1992.

Nenhum comentário: