Diretor apreendeu 3 quilos da droga e 8 litros da bebida; agentes estão sendo investigados
Paulo de Sousa // jpaulosousa.rn@dabr.com.br
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A apreensão de 3 quilos de maconha e 8 litros de uísque no refeitório do Presídio Estadual de Parnamirim (PEP), na madrugada de ontem, pode ser a evidência da prática de narcotráfico dentro do sistema penitenciário potiguar. Cinco agentes penitenciários que estavam de plantão durante a madrugada de ontem, cujos nomes foram preservados, estão sendo investigados sob a suspeita de envolvimento no esquema. O material foi encontrado pelo diretor da unidade prisional, Robson Gomes, que revela ainda que recebe pedidos de presos para serem transferidos por causa de dívidas a traficantes dentro do presídio.
Autoridades de presídio receberam denúncia anônima sobre o entorpecente Foto:Paulo de Sousa/DN/D.A Press |
O diretor acredita que o material não foi deixado no local pelos presidiários. "Os presos só têm acesso ao refeitório até as 18h. Depois disso, ele é trancado. Os únicos que têm acesso são os agentes penitenciários. Aquele material não estava ali na quinta-feira à noite. Ele foi colocado depois do tranca". Dessa forma, os cinco agentes penitenciários que estavam de serviço foram ouvidos em depoimento na Denarc na manhã de ontem. A polícia pretende saber como as drogas chegaram ao local, uma vez que os detentos não teriam acesso à área naquele horário.
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