quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Universitários venezuelanos encerram greve de fome e obtêm garantias para libertação de presos

Estudantes de dez estados da Venezuela encerram ontem (22) uma greve de fome que  durava 23 dias. Os universitários acamparam em frente à sede da Organização dos Estados Americanos (OEA) e de várias embaixadas, inclusive a do Brasil.

Eles reivindicavam a libertação de presos políticos. Segundo o líder do grupo, Lorent Saleh, o governo do presidente da Venezuela, Hugo Chávez, comprometeu-se a libertar sete presos políticos.

Saleh afirmou que os manifestantes chegaram a um acordo com o ministro do Interior e Justiça da Venezuela, Tarek El Aissami, para a concessão de liberdade a sete presos políticos - Sílvio Mérida Ortiz, Felipe Rodríguez, Otto Gebauer, Arube Pérez, Marco Hurtado, Biagio Pilieri e Freddy Curupe.

O líder do movimento informou, porém, que os manifestantes permanecerão em vigília nacional. Amanhã (24) está programada uma reunião dos estudantes com integrantes do governo, advogados e parentes dos presos políticos.

Na sexta-feira (25), há a previsão de que os parentes dos presos façam uma visita à penitenciária de La Planta. Os presos já julgados vão ser transferidos para instalações mais apropriadas, de acordo com Saleh.

Segundo o líder dos manifestantes, o governo Chávez se comprometeu a prestar cuidados médicos a outros presos políticos que apresentam problemas de saúde. Os estudantes apelaram ainda à OEA para que insista com Chávez em obter autorização para que uma comissão de especialistas visite a Venezuela e verifique a situação dos direitos humanos no país.

* Fonte: Agência Brasil.

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