domingo, 27 de fevereiro de 2011

Wallyson: “este será o meu ano e eu irei trabalhar por isso”

Atacante fala com exclusividade ao Nominuto.com sobre a vida em BH e expectativas para a temporada 2011, que ele definiu como superação.

Por Geraldo Miranda
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Destaque do Cruzeiro/MG na Copa Libertadores da América neste ano, o atacante Wallyson comemora o ótimo desempenho no começo do ano, em que o jogador começa a dar a volta por cima e ainda ser destaque no noticiário esportivo, inclusive na Europa. A cada dia o jogador se firma na equipe titular da raposa e de quebra ainda é o artilheiro da maior competição das Américas em 2011.

Wallyson concedeu ao portal Nominuto.com uma entrevista exclusiva onde fala sobre o começo deste ano no Cruzeiro e da nova fase na carreira. O ex-jogador do ABC e do Atlético/PR falou também sobre a vida em Belo Horizonte, as expectativas para este ano, que ele definiu como meta a "superação e reconhecimento”.

Nominuto.com - Como é que você se sente sendo um dos grandes destaques do Cruzeiro neste ano?
Wallyson - Olha, pra mim é muito gratificante poder retribuir ao Cruzeiro pelo apoio que me foi dado quando eu me lesionei e também com a perda do meu pai. Hoje, eu digo que não sou destaque sozinho, pois dentro do campo nós somos onze e todos somos destaques.

E para você como é atuar ao lado de jogadores como Montillo, que foi destaque do Campeonato Brasileiro, o Roger que tem passagem por vários clubes e possui títulos de expressão?
Foi muito importante para mim estar com jogadores como Montillo, Roger, o Fábio, que tem passagem pela seleção, e o Marquinhos Paraná, que é um cara fora de série. Ele me ajudou na adaptação ao clube quando eu cheguei e foi um cara que me botou pra cima nos momentos de dificuldade. Sou muito agradecido a eles e ao professor Cuca.

Falando em Cuca, como é o dia a dia com o treinador?
Posso afirmar que o professor cuca é mais que um treinador pra mim, ele é como um pai, um daqueles que sempre procura nos ajudar em tudo. Quando eu passei quatro meses sem jogar por causa das lesões e pelo falecimento do meu pai ele me deu todo o suporte para voltar. Mas ele vai mais além, pois nos trata igualmente, dá bronca, aconselha e é muito querido por todo mundo.

E como é disputar uma Copa Libertadores? E ainda Ser o artilheiro da competição?
Pra mim é um sonho, pois todo jogador sonha em disputar uma competição desta proporção e quem está lá quer fazer bonito. Em relação a artilharia eu acho que é o fruto do trabalho que eu venho fazendo. Todo dia eu vou a academia para treinar a parte muscular para depois fazer os treinos no campo. Eu prometi a mim mesmo que 2011 seria o meu ano e que eu iria me esforçar ao maximo para ajudar o Cruzeiro a ganhar o torneio.

Você viu as noticias que falavam sobre você? Encontramos em países como Espanha, Inglaterra e, inclusive, no site da FIFA. Como é para você lidar com esse sucesso?
Eu acho que tudo é fruto do trabalho de todos aqui, eu tenho me esforçado muito para estar sempre pronto e disposto a dar o meu melhor. Treino todo dia e isto é o retorno que eu queria ter, pois sofri muito em ter que ficar parado no ano passado. Está sendo um dos destaques em 2011 é realmente muito compensador, espero continuar assim ajudando meu time com gols e títulos.



E para você qual foi o jogo mais difícil desta temporada?
Pra mim foi o jogo contra o Estudiantes (Argentina), pois naquele dia 16 fazia quatro meses que eu havia perdido o meu pai, tanto que eu estava usando o número 16. Outros fatores que pesaram foram à pressão da torcida, já que havíamos perdido o clássico para Atlético/MG, e ainda existia aquela rivalidade pelo vice da Libertadores em 2009. Mas nós conseguimos aquela vitória histórica dentro de casa, onde eu consegui fazer dois gols e lavei a minha alma e de toda aquela torcida acalmou os ânimos.



E sobre a Seleção Brasileira? Você sabe que existe uma campanha de torcedores pedindo a sua convocação?

Eu vi sim e fiquei muito lisonjeado, mas acho que é cedo para se falar em seleção, mas deixo tudo nas mãos de Deus. Espero muito ter uma oportunidade com o professor Mano Menezes para mostrar o meu trabalho, porém não será fácil, tem muita gente boa na minha posição fazendo com que eu me esforce ainda mais, contudo, eu quero sim vestir aquela camisa amarelinha e dar muitas alegrias a torcida, mas tudo a seu tempo.

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