Para Sindicato das Empresas Prestadoras de Serviços Terceirizáveis, proposta de desoneração da folha de pagamentos decepcionou.
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Terceirização concentrou maior número de empregos com carteira assinada.
De acordo com dados do sindicato, o Brasil tem hoje mais de 31 mil empresas de serviços terceirizáveis, sendo que 15,3 mil estão localizadas nos Estados de São Paulo, Paraná e Rio de Janeiro.
Na opinião do Sindeprestem, a proposta de desoneração da folha de pagamentos decepcionou. “A competitividade do setor de serviços está ameaçada. Convivemos com a alta carga tributária, principalmente a cobrança de PIS (Programa de Integração Social) e Cofins (Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social) sobre a folha de pagamentos e encargos sociais”, explica Vander Morales, presidente do Sindeprestem.
Regulamentada pelas leis 10.637/2002 e 10.833/2003, que estabeleceram o regime de não-cumulatividade, a cobrança do PIS/COFINS aumentou de 0,65% para 1,65% e de 3% para 7,6%, respectivamente. O setor de serviços pede a volta da cumulatividade, ou seja, cobrança de 3% sobre o faturamento para todo o setor.
Para o Sindeprestem, a desoneração da folha de pagamentos deve ser uniforme, e não de maneira isolada como feita pelo governo, mesmo que por tempo limitado e experimental – até dezembro de 2012. “Está na hora de pensarmos no Brasil, e não apenas em alguns setores da economia. O projeto sobrecarregará o Judiciário com ações pedindo isonomia entre os segmentos”, alerta Vander Morales.
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