Emparn prevê que intensidade e frequência das chuvas vão continuar até agosto na capital
Transtornos para sair de casa, alagamentos, lixo acumulado nas ruas. A cena se repete a cada temporal que cai em Natal e, na manhã de ontem, não foi diferente. Nas primeiras horas do dia, o natalense foi pego desprevenido e quem não levou guarda-chuva para a rua sofreu com o "toró" que caiu na cidade. Bastaram apenas 8,5 milímetros, conforme registrou a Empresa de Pesquisa Agropecuária (Emparn), para tornar o dia cinzento na capital potiguar.
Avenida Alexandrino de Alencar foi um das principais vias da cidade que tiveram trechos alagados Foto:Carlos Santos/DN/D.A Press |
Calçadas submersas também formaram o cenário que se viu em outros pontos, como na avenida Seridó, em Petrópolis, e na Antônio Basílio, que também acumulou lixo no canteiro central. Em Potilândia, um caminhão derrubou uma árvore e o trânsito ficou lento na avenida Salgado Filho, no sentido Zona Sul/Centro. A Prudente de Morais também registrou engarrafamentos.
Na Ribeira, na Praça Augusto Severo, o principal transtorno foi ocasionado porque os abrigos de passageiros não têm cobertura. "Saí de casa com sol, não trouxe guarda-chuvas. Olha só o resultado", lamentou o aposentado Maurício Odósio, com a roupa molhada. No mesmo bairro, também houve transtornos no cruzamento das vias Antônio Freire com Avelino Freire.
De acordo com a previsão do tempo, o fim do mês de junho, considerado pelos meteorologistas como o mais chuvoso na capital, não significa que a intensidade das pancadas de chuva vai diminuir. "As chuvas no litoral vão continuar até o mês de agosto", garante o meteorologista da Emparn, Gilmar Bistrot.
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