terça-feira, 28 de junho de 2011

Alagamentos voltam a infernizar natalenses


Emparn prevê que intensidade e frequência das chuvas vão continuar até agosto na capital


Transtornos para sair de casa, alagamentos, lixo acumulado nas ruas. A cena se repete a cada temporal que cai em Natal e, na manhã de ontem, não foi diferente. Nas primeiras horas do dia, o natalense foi pego desprevenido e quem não levou guarda-chuva para a rua sofreu com o "toró" que caiu na cidade. Bastaram apenas 8,5 milímetros, conforme registrou a Empresa de Pesquisa Agropecuária (Emparn), para tornar o dia cinzento na capital potiguar.


Avenida Alexandrino de Alencar foi um das principais vias da cidade que tiveram trechos alagados Foto:Carlos Santos/DN/D.A Press
Nas principais ruas do Centro e do Alecrim, formaram-se poças d'água, especialmente na avenida Alexandrino de Alencar, próximo ao Clube Atlântico. Na região do camelódromo, os bueiros obstruídos deixaram algumas calçadas submersas. "É ruim porque muitos motoristas não tomam cuidado e molham os pedestres. Às vezes chega água até mesmo dentro das lojas", reclama a comerciante Maria da Guia Medeiros.

Calçadas submersas também formaram o cenário que se viu em outros pontos, como na avenida Seridó, em Petrópolis, e na Antônio Basílio, que também acumulou lixo no canteiro central. Em Potilândia, um caminhão derrubou uma árvore e o trânsito ficou lento na avenida Salgado Filho, no sentido Zona Sul/Centro. A Prudente de Morais também registrou engarrafamentos.

Na Ribeira, na Praça Augusto Severo, o principal transtorno foi ocasionado porque os abrigos de passageiros não têm cobertura. "Saí de casa com sol, não trouxe guarda-chuvas. Olha só o resultado", lamentou o aposentado Maurício Odósio, com a roupa molhada. No mesmo bairro, também houve transtornos no cruzamento das vias Antônio Freire com Avelino Freire.

De acordo com a previsão do tempo, o fim do mês de junho, considerado pelos meteorologistas como o mais chuvoso na capital, não significa que a intensidade das pancadas de chuva vai diminuir. "As chuvas no litoral vão continuar até o mês de agosto", garante o meteorologista da Emparn, Gilmar Bistrot.

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