Representantes de gigantes mundiais visitam o estado em busca de oportunidades de negócios
Jussara Correia
Jussara Correia
Plantar e exportar soja no Rio Grande do Norte. Esse é o principal interesse dos coreanos que representam a Hyundai Corporation no Brasil. Segundo o diretor da empresa, Gi Seob Kim, a ideia é comprar terras no estado - entre 10 mil a 20 mil hectares, para investir na cultura e exportar para a Coréia do Sul. Assim como a Hyundai, outras instituições orientais como a LG, Samsung e Daewoo enviaram seus executivos para uma missão empresarial da República da Coréia interessada em firmar parcerias com empresas locais e investir em empreendimentos econômicos e de infraestrutura no estado. Os visitantes estão no RN desde domingo e durante o dia de ontem realizaram uma rodada de negociações no Hotel Barreira Roxa, Via Costeira.
![]() Empresários ficaram impressionados com as possibilidades de investimentos. Foto: Ana Amaral/DN/D.A Press |
Além da soja, os coreanos estão interessados no minério de ferro, ouro, pedras preciosas e energia eólica. Segundo Kim, um empresário de Mossoró despertou interesse da empresa em virtude de uma fazenda que possui com potencial para instalação de um parque eólico. "Nesse caso, a participação da Hyundai seria na confecção das turbinas, aerogeradores e toda a tecnologia necessária. A energia produzida por eles seria para a região. Isso está sendo estudado há dois anos e em janeiro de 2012 apresentaremos um projeto", afirmou.
A Hyundai também deve atuar no mercado local na confecção dos elevadores e esteiras do aeroporto de São Gonçalo do Amarante. "Além disso, produzimos cabines de trem, navios, submarinos, plataformas de Petróleo, inclusive fizemos duas para a Petrobras. Queremos parceiros potiguares para atuar conosco em todas essas áreas", afirmou.
Para o subsecretário estadual de Desenvolvimento Econômico, José Américo, a missão comercial deve trazer bons resultados. "Eles vieram buscar oportunidades de investimentos e nos perguntaram o que podemos oferecer em termos de incentivos fiscais, financiamentos bancários, a infraestrutura que temos para oferecer, que programas o governo tem para proporcionar a vinda deles para cá. O estado tem interesse total nessa relação", afirmou.
O superintendente do BNB, José Maria Vilar, disse que o banco irá estudar possibilidades de financiamentos, dependendo do tamanho do investimento e oferecer linhas de crédito para a execução de projetos.
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